“Bolsa Ingresso” quer colocar povão nos estádios e eventos esportivos

Setor de arquibancada da Arena da Baixada, em Curitiba.

Com o discurso de inclusão social, um projeto de Lei polêmico deve revoltar os dirigentes dos clubes de futebol em Curitiba, além de promotores de evento esportivo.

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Protocolado no fim de julho, a sugestão normativa (005.00283.2017) é de autoria da vereadora  Katia Dittrich (SD) e propõe uma carga obrigatória de 20% dos ingressos a preços populares.

De acordo com a vereadora, o objetivo é “proporcionar a inclusão da população de baixa renda ao lazer, preservando o caráter popular do esporte”.

O projeto usa como base de inclusão pessoas vinculadas a programas sociais do governo, como o bolsa família.

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A matéria também estipula que o valor cobrado pelo ingresso a preço popular não poderá exceder 50% do valor do ingresso mais barato disponibilizado ao público em geral. Se o clube cobra R$ 50 para determinado setor do estádio, por exemplo, deverá disponibilizar bilhetes similares a no máximo R$ 25 para os beneficiários.

Coritiba e Avaí, domingo, por exemplo, aplicava preços a partir de R$ 70 (inteira) e R$ 35 meia na bilheteria. Pela ideia da vereadora, o tíquete poderia sair R$ 17,50 para o menos favorecidos.

O descumprimento da lei acarretará multa aos gestores, administradores e concessionários de estádios de futebol, arenas, e outros equipamentos esportivos localizados no município.

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Para Katia Dittrich, que também apresentou um PL, para ex-jogadores e para-atletas pagar meia, a iniciativa possibilitará o uso “de assentos nos estádios, arenas e outros equipamentos esportivos localizados no município, que atualmente estão vazios na maioria das partidas, incluindo pessoas de baixa renda, e aumentando as receitas dos clubes”.

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