Procuram-se jornalistas especializados em automobilismo
Milton Sperafico, candidato à presidência da CBA (Confederação Brasileira de Automobilismo), em visita nesta quinta-feira (13) ao o Kartódromo Delci Damian, em Cascavel, Oeste do Paraná, apontou um curioso reflexo para a crise da modalidade no país: assim como não temos pilotos de ponta na F1, há também uma entressafra na imprensa.
Em paralelo à falta de interesse crescente por corrida de carros no Brasil, justamente pela falta de ídolos, a perda de espaço na mídia também preocupa os amantes das pistas.
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“Diminuir muito o número de jornalistas especializado em automobilismo nos últimos 20 anos. Precisamos atrair mais profissionais que se dedicam exclusivamente ao automobilismo. Só atraindo uma nova geração, conseguiremos mais espaço nos órgãos de comunicação. Precisamos de maior cobertura no dia a dia do esporte motor em todas as competições de diversas categorias”, destacou.
Com a aposentadoria de Felipe Massa na Fórmula 1 a tendência é a crise de relevância do esporte se agravar. É possível inclusive – caso Felipe Nasr não acerte com nenhuma equipe – que o país fique de fora da categoria, algo que não ocorre desde 1969.
A perda de espaço é notório. A TV Globo, por exemplo, não pretende transmitir as duas próximas etapas da F1. As provas dos EUA e México coincidem com o futebol e vão assim para a grade do SporTV.
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