Pitacos da seleção

A formação do Brasil com Ronaldinho, Kaká e Robinho tem futuro. A linha formada pelos três não teve posicionamento fixo contra o Chile, o que garantiu o povoamento do meio-de-campo exigido de Dunga e deu espaço para a criatividade do trio fluir por todo o gramado, sem que cada um ficasse preso a uma faixa do campo.
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O problema foi a quarta peça ofensiva. Fred pegou pouco na bola, quase não apareceu. Adriano precisa provar que é capaz de manter seu futebol imune à sua cabecinha de ervilha. Luís Fabiano, Vágner Love, são todos bons reservas. Não dou um ano para o Gordo voltar a vestir a camisa 9.
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Daniel Alves merece ser o dono da camisa 2. A atuação dele contra o Chile foi apenas uma extensão do que o lateral tem feito na temporada européia. Nem Maicon, nem Cicinho, nem Ilsinho, nem Rafinha têm jogado tanto quanto o lateral do Sevilla.
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Do outro lado, gostaria de ver Adriano jogar mais vezes, ter tempo para se readaptar à lateral-esquerda – no Sevilla ele joga com um meia.
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O Chile bateu muito. E o Brasil também (Valdívia que o diga). As duas equipes dividiram irmanamente as 44 faltas do jogo. Qualquer coisa dita fora disso é patriotada barata.
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Maldonado à frente da zaga. O eficiente Mark Gonzalez correndo pela faixa esquerda. Martín Fernandez mais amadurecido na direita. Valdívia comandando a armação com liberdade para se movimentar. Suazo colocando à serviço do seu país a artilharia que a torcida do Colo-Colo está acostumada a ver.

Não se iluda com o placar deste sábado. Com uma defesa mais bem ajustada, o Chile vai dar trabalho na Copa América. E com a experiência que só o tempo vai trazer, esse time estará na Copa do Mundo de 2010.

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