Este sábado reservou uma overdose de pista. Nela, todas as perspectivas dos próprios pilotos foram pulverizadas: a pista ficou muito mais rápida: 5 segundos.
O asfalto, recapeado e as zebras alteradas aumentaram a velocidade do percurso. No começo da manhã, com os primeiros treinos, meu palpite era da pole na casa de 1min24s baixo.
Foi facilmente superada pelos pilotos: Will Power rodou abaixo de 1min22s. Inimaginável ainda mais pelos tempos do ano passado.
No segundo treino livre, em que os pilotos mais ousaram, houve um festival de “slalom” na área de escape do S do Samba. Como há uma ondulação na troca do concreto para asfalto um pouco antes, qualquer precipitação ou movimento errado significa um passeio na área vermelha.
O dia serviu também para que entendesse que, caso evolua nos ovais, pistas em que perdeu a temporada passada, Will Power tem tudo para virar uma lenda da Indy. Nas pistas de rua, em que fez todas as poles nesta temporada, ele mostrou ser único no sentido de exigir o máximo do carro em uma volta lançada. Falta ser melhor apenas nos ovais.
Na sala de imprensa, Power ganhou apelido de Sebastian, numa alusão ao alemão Sebastian Vettel, campeão da Fórmula 1 e candidato ao olimpo da velocidade.
O repórter viajou a convite da organização da prova.