“Parem as máquinas”

O fechamento de um jornal aquece quando tem técnico caindo ou chegando. No caso dessa segunda-feira, as duas coisas ocorreram ao mesmo tempo. Um caos. Trabalho quadruplicado.

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A indefinição do Atlético foi moleza. Por volta das 19 horas já se sabia quem era um dos preferidos (Falcão) e que haveria calma na contratação. Material na página. Sem estresse.

Agora, no caso do Paraná, uma noite terrível. À tarde, o repórter Gustavo Ribeiro informava os editores da situação na Vila: “Se o Cavalo ficar, o Paulão [Paulo César Silva] sai”.

Houve troca de acusações entre o treinador e o vice de futebol. Parecia o desfecho da história, com a demissão certa de Cavalo.

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Material na página com a única informação confirmada: a queda de braço no clube deixava a situação insustentável para um dos lados. E o comando técnico deveria pagar o pato.

Foi assim para as bancas do interior do estado. Por volta das 22 horas, o repórter Robson Martins se juntou na apuração.

A equipe da Gazeta do Povo falou com Cavalo, o presidente Aquilino Romani e Paulo César Silva.

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Não houve reunião para definir o futuro do time. Aquilino bateu no peito e manteve o técnico, que estava jantando, ao ser informado do fato. Paulo César manteve sua posição: “O presidente pode mantê-lo, mas não pode garantir a permanência do vice”.

Nesse cenário caótico, fechamos a notícia de capa do caderno de Esportes. Era quase 23 horas.

Cavalo continua. Pelo menos até a próxima edição.

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