Paranaense 2017 pode terminar em meio ao Brasileirão e sem data para finais

Se o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acatar a sugestão da Federação Paranaense de Futebol (FPF) e o apelo do Paraná, o bagunçado estadual vai invadir o calendário do Campeonato Brasileiro e não terá como programar antecipadamente a esperada final.

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Não há datas para o certame local retroagir às quartas de final, como gostaria a FPF. Pelo calendário oficial da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), há somente quatro datas para terminar o regional: 16/4, 23/4, 30/4 e 7/5. Pelo cronograma original, os dias serviriam para a partida de volta da semifinal e os dois jogos da decisão.

No fim de semana seguinte (13/5), começa o Brasileirão Série A e Série B. E na sequência, oitavas da Libertadores e Copa do Brasil, com chance de presença de Atlético e Paraná, respectivamente.

A sinuca de bico é grande para o futebol paranaense, em caso de revisão, com pedido de urgência por parte da FPF para o STJD definir o caso. As datas de meio de semana também estão bloqueadas.

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Em resumo, caso a definição sai entre esta quarta ou quinta (13), o futebol paranaense precisará de seis datas para resolver o torneio em cinco possíveis.

O Atlético, por exemplo, joga 26/5 e 3/5.  Se o campeonato mudar e o Furacão chegar à final, impossível algum time levantar a taça antes do dia 17/5, após a largada do Brasileirão. Isto se o Furacão não jogar algum mata-mata neste período, pois as datas pertencem à Conmebol.

No caso de sucesso do Paraná, uma situação similar. O Tricolor joga pelo mata-mata nacional dias 13/4 e 19/4. Caso ocorra a cisão com o que foi jogado até aqui e o campeonato voltar às quartas de final, haveria que levar o regional para o mesmo dia 17/5, entre duas rodadas da Série B. E a CBF teria que adiar um jogo paranista, caso o time vá às oitavas de final (com duelos programados para 3/5, 10/5 e 17/5).

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“Caso esta hipótese se confirme, vai entrar no Brasileiro”, confirma Marcius Koehler, gerente de competições da Federação. “Podemos até pedir para a CBF fazer alguns ajustes, mas fica difícil não invadir o nacional”, reforça.

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