Paraná, Dado e Madalosso: cinco anos depois, quase nada mudou

Felipe Rosa/Tribuna do Paraná

Entrevistei Dado Cavalcanti no meio do campo da Vila Capanema em 2013 (relembre a conversa), na primeira passagem do treinador pelo Paraná que agora, cinco anos depois, está de volta. Era início de setembro e o Tricolor marchava para voltar à Série A na sexta tentativa.

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Naquela oportunidade, Dado era um promissor técnico de apenas 32 anos. No ano anterior, teve boa participação na Segundona com a Luverdense e levou o Mogi Mirim às semifinais do Paulistão. O pernambucano revelava empolgação com a ascensão na carreira e previa o próximo passo.

A passagem, entretanto, não veio. Nem para o simpático técnico com jeitão de piá de prédio e metido a boleiro, nem para o Tricolor. Ao contrário, os paranistas perderam fôlego, pesou a falta de grana, e a campanha que teve 20 rodadas dentro do G4 terminou em fracasso.

Passados cinco anos, infelizmente, pouco mudou para o Paraná e Dado. O clube foi subir à Série A apenas em 2017 e, logo no retorno ao andar de cima, já está virtualmente rebaixado há algumas rodadas. Ou seja, ano que vem é Série B de novo, como em 2013.

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O treinador também volta na mesma. Cinco anos mais velho, ainda é jovem, com 37, mas perdeu o status de promissor. De lá para cá, rodou por Coritiba, Ponte Preta, Náutico, Ceará e teve mais chances no Paysandu, sem campanhas de destaque.

Felizmente, o Madalosso continua o mesmo. A polenta sequinha e a tempestade de molho de tomate que conquistaram Dado na primeira passagem seguem em Santa Felicidade. Dado já avisou que retornará ao outrora local preferido na cidade, que fez com que ganhasse alguns quilos em 2013.

Que o reencontro do Tricolor com o técnico, e de Dado com o restaurante, tenha um desfecho mais feliz do que na primeira passagem.

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