O Coritiba vai subir por um motivo muito simples: nenhum outro clube da Segundona combina qualidade e experiência tão bem como o Alviverde.
A prova definitiva deste casamento ideal foi o gol de Túlio, que deu ao Coxa a vitória sobre o Brasiliense, em Taguatinga. Anderson Lima viu que a alta barreira do Jacaré estava adiantada. Túlio, imediatamente, apresentou a solução. Um toque rasteiro, por trás da barreira, que deixou o muro, o goleiro e o árbitro do Brasiliense sem reação perante a penetração e o chute do volante alviverde.
O gol amenizou o prejuízo que Luís Antônio Silva Santos e seus auxiliares vinham causando ao Coritiba: dois impedimentos mão marcados, um pênalti claro e um gol legítimo anulado. Ou seja, um gol e três oportunidades claríssimas foram roubados do Coritiba.
Luís Antônio é o mesmo árbitro que roubou o Atlético há três semanas, quando transformou uma falta duvidosa para o Inter a um metro da grande em pênalti incontestável. Foi para a geladeira, mas voltou com seu caráter e sua qualidade congelados. Suspensão é pouco para Luís Antônio. Ele deveria ser proibido de apitar.
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René Simões assume um risco ao escalar o Coritiba no 3-6-1 fora de casa. O esquema tem o claro objetivo de anular o adversário nos dois primeiros terços da partida. Na parte final, é substituído por uma esquema mais ofensivo, para ganhar jogos.
Funcionou em Marília, falhou em Jundiaí, voltou a dar certo ontem. Mas graças, em grande parte, a Edson Bastos, que fez três excelentes defesas no segundo tempo (duas quando a partida estava 0 a 0, outra já após o gol de Túlio).