Não é só pelo preço: saiba porque o produto pirata seduz o torcedor

IVONALDO ALEXANDRE

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Camisa pirata da seleção em varal para comércio. Até etiqueta da CBF tem.

O produto pirata envolvendo clubes de futebol é realmente um grande vilão para o mercado. De acordo com o levantamento  nacional realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), dois em cada dez torcedores (22%) compram peças falsas sem notar diferença com a oficial.

Mas não é só por desatenção (a qualidade de licenciados nem sempre é de primeira) que os fãs de bola optam pela versão B . O preço, claro, também influi muito na decisão. O preço elevado é a principal razão para quem adquire souvenirs ou camisas no mercado negro: 42,8%.

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Na mesma sondagem, um alento para os clubes e suas receitas via comércio. Ao todo, 53% dos entrevistados admitem que só compram produtos oficiais. Nesta fatia, 27% diz que o faz para ajudar o time do coração, embora 47,6% façam a escolha por causa da qualidade e 16,1% por não compactuar com pirataria.

A pesquisa aponta que os produtos pirateados que os torcedores mais compram  são canecas e copos de times (22,9%), chaveiros (22,3%), camisetas (18,9%), chinelos (18,0%) e bonecos de pelúcia (11,4%). Já os produtos oficiais mais adquiridos: camisa de times (51,5%), canecas e copos (19,8%), chaveiros (19,1%), chinelos (8,5%), roupas para crianças (8,4%) e artigos de cama, mesa e banho (7,5%).

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