Análise

Apesar do resultado, mudanças ofensivas surtem efeito e Paraná ganha opções

Maxi Rodriguez estreia pelo Paraná contra o Maringá

Estreante, Maxi Rodriguez entrou e virou o homem de criação no jogo.

O empate em 2 a 2 com o Maringá, na manhã desta quarta-feira (21), na Vila Capanema, mostrou algumas falhas defensivas repetidas pelo Paraná. Mais uma vez, o time deu espaços e cometeu falhas decisivas para o placar final. Porém, no segundo tempo o setor ofensivo mostrou uma grande evolução.

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Aos 12 minutos da etapa final, o técnico Maurílio Silva fez uma tripla alteração, mexendo em quase todo o ataque. Saíram Juninho, Gustavinho e Da Silva, que pouco produziram, e entraram Maxi Rodriguez, Elielton e Pedro. Uma mudança de peças e na postura.

Com as trocas, o Tricolor se impôs mais em campo. Os dois estreantes – Maxi Rodriguez e Pedro – queriam mostrar serviço e mostraram. O argentino virou o grande articulador da equipe, buscando a bola e criando boas jogadas.

Pedro teve duas boas chances de marcar.

Já o jovem atacante, anunciado na última terça-feira (20), mesmo sem entrosamento, foi bem participativo, inclusive com duas conclusões perigosas.

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Por fim, o terceiro a entrar foi Elielton, que foi o autor do primeiro gol paranista na partida, marcando, inclusive, seu primeiro com a camisa tricolor. Ele já tinha estreado no último final de semana, quando entrou no segundo tempo, e agora ganhou mais uma oportunidade.

Elielton entrou e menos de dez minutos depois marcou o gol.

Reservas podem virar titulares do Paraná

Diante das atuações ruins do ataque titular contra Londrina e o próprio Maringá, a chance de Maurílio mudar o setor para o confronto com o Coritiba, sábado (24), no Couto Pereira, é grande.

Antes desse jogo, o Paraná havia marcado três gols em quatro partidas, com Gustavinho, Da Silva e Thiago Alves, justamente o trio que iniciou as duas últimas rodadas, mas que acabou não rendendo.

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De qualquer forma, o fato de os reservas terem entrado e mostrado mais do que quem começou, já dão mais opções para o treinador, que olha para o banco e vê peças e também cria uma disputa interna pelas posições.

“A confiança em todos os atletas é enorme. O Pedro é muito voluntarioso, centroavante que busca o contato, que não deixa os zagueiros respirarem, um pouco diferente do Da Silva. O Elielton a gente usa a a velocidade e dinâmica dele de ser mais incisivo em busca do gol. Ele entrou dois jogos, ajudou e a confiança é enorme. O Maxi já tinha essa expectativa, mas a gente vinha aguardando o momento certo para lançá-lo. Tivemos a tranquilidade hoje e o colocamos em um momento que a gente vinha pressionado. A entrada dele trouxe tranquilidade, essa transição do meio de campo ao ataque que o Maxi fez. Foi muito importante e ajudou a gente em relação a isso”, disse Maurílio após o jogo.

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