Marcio Reinecken informa na Gazeta desta quinta: mudanças à vista na gestão do Eternamente Coxa. A terceirização que consumia 38% da receita do clube com o plano de sócios será desfeita. Já estão em estudos outros modelos de gestão, mais vantajosos para o Coritiba.
Para quem não se lembra, o contrato em vigor prevê que o clube repasse 38% daquilo que o torcedor paga mensalmente a essa empresa. A grosso modo, como se a cada 10 associados, 4 fossem “sócios” da empresa.
Há alguns meses, aqui mesmo na Gazeta, demos detalhes da operação. A direção de marketing da época e gente de fora do clube estrilaram, acusaram o jornal de querer agitar, perturbar e tudo mais.
Agora, a diretoria admite o erro, algo visível a qualquer pessoa com o mínimo de bom senso e informação. O Internacional, por exemplo, admnistra sozinho sua carteira de 100 mil associados, difícil acreditar que o Coritiba não pudesse ser capaz do mesmo.
É verdade que o prejuízo não tem volta e o Coxa perdeu bom dinheiro. Mas pelo menos a diretoria não assumiu o papel de “eternamente trouxa” (perdão pelo trocadilho infame) e tomou a atitude adequada.