Moscas, bobagens e lanche cruel


É triste e vergonhoso ver apenas 3.100 torcedores na Vila Capanema, com o Paraná precisando do apoio para dar um bico no risco de rebaixamento. Não me entra na cabeça que não exista 10 mil paranistas na cidade com dinheiro e disposição para pagar de R$ 10 a R$ 30 para ver o Tricolor enfrentar o time de futebol mais bonito do Brasil na última semana.

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Se a torcida não vai agora, vai em que momento? Quando o adversário for o Barueri na terça-feira à noite?
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Eu até já havia me esquecido desta lei estapafúrdia proposta pelo deputado Marcelo Rangel (PPS) obrigando a execução dos hinos Nacional e do Paraná antes de competições no estado. Não acrescenta nada sob o aspecto cívico e do ponto de vista esportivo é perigoso, pois esfria a musculatura dos jogadores logo antes de a bola rolar.

É lugar comum, mas o deputado poderia gastar o seu tempo e o nosso dinheiro com proposições mais úteis ao estado.
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Josiel é de lua. Alterna séries longas com bola na rede com longos jejuns. Agora, para a alegria do Paraná, está no seu período fértil. Que o Tricolor aproveite os gols do artilheiro. E aprenda a vencer partidas quando ele estiver de quarentena.
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Descontando o tenebroso período em que foi comandado por Gílson Kleina, o Paraná tem aproveitamento de 54,76%. Rendimento idêntico ao do Palmeiras, quarto colocado do Brasileiro com 36 pontos.

Até o fim do campeonato o Tricolor irá lamentar — e pagar — pela teimosia do seu presidente em contratar e insistir com um profissional que não tem capacidade para ser técnico de futebol na Série A do Brasileiro.

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