
O volante Chico teve atuação “multifuncional” na Vila Capanema: além de ajudar no ataque, saiu-se muito bem na marcação
Troquei a folga de domingo por uma volta à reportagem no clássico de hoje, na Vila Capanema. Sempre que possível gosto de ir a campo rever os amigos e me manter atualizado com as dificuldades que a equipe enfrenta na cobertura de um jogo.
Não esperava uma ode ao futebol-arte na Vila Capanema, mas gostaria de ter visto um pouco mais de ousadia dos dois lados. Antônio Lopes e Marcelo Oliveira se armaram primeiro para não perder. Pensamento pequeno, que irritantemente está encalacrado até a medula dos nossos times.
Lopes ainda conseguiu deixar alguns escapes ofensivos. Marcelo, o melhor atacante rubro-negro na atualidade, tem a resistência e as passadas de um maratonista – enquanto os outros parecem estar na altitude com 40 graus no côco, ele corria como se estivesse no início de uma manhã de inverno. E tinha a bola aérea, sempre uma opção eficiente.
Marcelo Oliveira não conseguiu nem isso. A estratégia de colocar Elvis e Pará na armação fracassou. Elvis foi engolido por Chico e pouco fez para mudar o cenário. Pará não é o armador que o Paraná procura, Marcelo precisa de convencer disso.
O resultado foi Toscano isolado no ataque, sem receber a bola. Foi emblemático um lance ali pelo fim do primeiro tempo em que o camisa 9 veio buscar a bola quase na meia-lua.
O árbitro Adriano Milczvski também teve papel decisivo no jogo. No lance do gol ele foi perfeito. Se o jogador opta por bater a falta rapidamente, automaticamente abre mão da distância de 9,15 m. E Chico não tentou roubar a bola, ela foi chutada em seus pés.
No mais, o Miltchévski foi mal. Manoel fez pênalti em Toscano no primeiro tempo. Ele não deu. Depois quando Manoel não fez nada, ele marcou pênalti. Sem contar que o juiz demorou a mostrar cartões. Estava cru para o clássico. Vai passar um ano apitando Serrano x Engenheiro Beltrão até merecer um jogo grande de novo.
Chico, aliás, foi muito bem. Anulou Elvis, fez a jogada do gol, ganhou as bolas altas que disputou. Raçudo e eficiente, foi o símbolo de um clássico que não encantou, como não encanta esse errante Campeonato Paranaense.
 
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