Após o Fluminense se manifestar publicamente contra o uso de uma imagem de sua torcida em uma postagem política do Movimento Brasil Livre (MBL) nas redes sociais, na última segunda-feira (2), o coordenador do movimento, Renan Santos, contra-atacou o clube carioca.
“Fala para o Fluminense que o MBL mandou o Fluminense ir plantar batata. O clube do tapetão não pode reclamar de corrupção”, disparou, em entrevista ao UOL Esporte.
A postagem do MBL utiliza uma imagem da torcida do Flu acompanhada pelo questionamento: “Já viu uma torcida organizada e pensou: ‘imagina toda essa gente ido às ruas apara melhorar o país?’”.
Amanhã é dia de gritar que ninguém está acima da lei. CHEGA DE IMPUNIDADE! #VemPraRuaDia3DeAbril pic.twitter.com/jVhbWfwkJb
continua após a publicidade— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 2 de abril de 2018
A postagem foi rapidamente reprovada pelo Fluminense, que utilizou sua conta nas redes sociais para se manifestar.
O Fluminense Football Club é uma instituição apolítica e reprova o uso indevido da imagem de sua torcida, camisa e pavilhão. https://t.co/tr40nwA6VY
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) 3 de abril de 2018
A troca de farpas, entretanto, não parou por aí. Na terça-feira (3), o MBL voltou a cutucar o Flu nas redes sociais. Em resposta à postagem do clube carioca, o Movimento postou imagens de Lula, Dilma e Sérgio Cabral acompanhados de dirigentes do clube nas Laranjeiras segurando uma camisa da agremiação junto da indagação: “Apolítica, né?”.
Apolítica, né? pic.twitter.com/S1HuPppFgG
— Mov. Brasil Livre (@MBLivre) 3 de abril de 2018