Malucos da bola

Há uns dois anos (talvez mais ou menos, não lembro), a revista de música Blender publicou uma lista dos 50 maiores malucos do mundo pop.

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Li a divertidíssima relação e comecei a esboçar algo do mundo do futebol. Listei alguns nomes, desenvolvi uma meia dúzia e larguei mão.

Ontem, resgatei a lista aqui no laptop, completei os nomes que faltavam, desenvolvi uma historinha para cada um e, bingo!, fiz o ranking. Que começo a soltar aqui no Arquibancada a partir de hoje, em grupos de 10. Divirtam-se.

Ah, sim. Aqui está a lista da Blender.

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50 Maradona
O conjunto da obra do argentino é vasto, mas nada supera a agüinha batizada entregue para Branco no Brasil x Argentina da Copa de 90. Merece abrir o ranking.

49 Espíndola
O argentino do L.A. Galaxy acaba de ganhar sua credencial de maluco – e de mané. Ao comemorar um gol seu com uma cambalhota, quebrou a perna direita. Pior, o gol foi anulado.

48 Guilherme
Trombador e goleador, mostrou todo seu amadorismo como bad boy ao quebrar o braço pulando o muro da concentração.

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47 Gune
Personagem folclórico do sofrível Atlético da primeira metade dos anos 90, Gune era mais famoso pela sua habilidade em imitar animais (todos que você possa imaginar) do que com a apresentada com a bola nos pés.

46 Carlos Roa
Titular da seleção argentina na Copa de 98 e do emergente Mallorca, abandonou a carreira no auge porque sua religião o proibia de trabalhar aos sábados.

45 Caçapava
O volante vigoroso da máquina colorada dos anos 70 foi parar no Piauí depois que parou de jogador futebol, mas segue trocando seus passes. Virou pai-de-santo.

44 Catê
Revelado pelo São Paulo de Telê, teve a grande chance sua carreira ao ser contratado pela Sampdoria, da Itália. Para comemorar a chegada ao calcio, tomou um porre com os novos amigos italianos. Acabou na delegacia.

43 Júnior Baiano
Quando jogava pelo São Paulo, conseguiu ser suspenso por gesticular que o árbitro Oscar Roberto Godói estava bêbado apitando um São Paulo x Corinthians.

42 Jardel
Gols de cabeça e frases de efeito eram as especialidades do atacante. A ele são atribuídas pérolas como “Clássico é clássico, é vice-versa” e “Quando o jogo esquenta sobe a minha naftalina”.

41 Viola
Gente que passa a vida inteira falando de si mesmo em terceira pessoa não pode ser normal.

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