Lopes, o canto do cisne

Antonio Lopes é uma aposta de alto risco. Desde 2005, quando decidiu a Libertadores com o Atlético e levou o Corinthians a um contestado título Brasileiro, o técnico só contabiliza fracassos.

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Apesar da experiência e exemplo de vitalidade (não cabe falar a idade de alguém com esses adjetivos), o novo comandante do Atlético está diante do chamado ‘canto do cisne’ — expressão geralmente usada como metáfora para as últimas realizações de sucesso.

Caso consiga livrar o Rubro-Negro do rebaixamento, terá feito algo digno de colocar na sua vasta galeria de títulos. Em 2009, ele conseguiu salvar o Furacão. Mas agora a missão parece ainda mais difícil.

Nos últimos seis anos, lembro-me do Delegado frustrar torcedores do Avaí, Vitória e América-MG. Não conseguiu dar sequência aos trabalhos, poucas vitórias e – consequentemente — demissões prematuras.

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O torcedor atleticano, aquele mais realista, precisa esperar esse Lopes – e não aquele vitorioso pré-2005.

Além da incerteza nos resultados, os rubro-negros podem esperar também um estilo mais disciplinador, um comandante tarado por trabalho, gritos à beira do gramado, intolerância com desvios de conduta dos atletas.

Se esses forem os problemas do Furacão, como muitos pregam, Lopes pode sim evitar a ida do Atlético para a Série B.

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Talvez ele mereça mais esse sucesso do que o próprio time que tem em mãos.

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