Kléberson, um medalhão

Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Kléberson em ação pela seleção na Copa do Mundo: aos 31 anos, meia volta às origens

A torcida do Atlético não pode esperar o Kléberson de 2001. Aquele não existe mais desde a final da Copa do Mundo do ano seguinte.

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O meia contratado ontem pela diretoria rubro-negra não passa hoje de uma caricatura daquele camisa 15 da seleção brasileira na conquista do penta.

Basta ver o histórico. Ele foi para o Manchester United. Chegou ao clube britânico junto com Cristiano Ronaldo. Era uma grande aposta de Alex Ferguson. Algumas contusões, aquele papo da falta de adaptação e… Fracassou.

Aventurou-se então no Besiktas, da Turquia. Chegou em Istambul com uma festa daquelas. Não me esqueço da cena. No dia do desembarque, vestia uma camiseta preta parodiando a Dolce & Gabbana. As letras D e G estavam em destaques, com as palavras Dollars e Girls. Não dava para levar a sério.

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Por fim, depois de um tempo sem jogar por causa de um litígio com o time turco, chegou ao Flamengo. Dunga lhe deu uma chance. Chegou a jogar alguns minutos contra o Chile, na Copa da África. Voltou para o Fla e foi agora dispensado.

É esse o histórico de Kléberson.

Agora, apesar de tudo isso, não se pode deixar de louvar a atitude da diretoria em dar uma nova chance ao volante. Ele é o único paranaense a jogar uma Copa do Mundo por um time do estado, justamente o Atlético. Uma bela façanha.

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Torço para que Kléberson corresponda. A torcida do Atlético não irá aceitar vê-lo como em 2003, preguiçoso e louco para jogar na Europa. Precisa reconhecer que está voltando por baixo.

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