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King Kazu desafia Sir Stanley Matthews

Por
Redação
28/03/2007 15:53 - Atualizado: 27/09/2023 16:28

Kazu: alegria do Alto da Glória.

Quando Kazu chegou ao Brasil, na metade dos anos 80, jogador japonês era sinônimo de perna-de-pau.

Foi com a desconfiança calcada no preconceito com os nipônicos que ele desembarcou por aqui na condição de aprendiz, ainda na idade de júnior. Começou no Guarani, foi ao Matsubara, XV de Jaú, chegou ao Coritiba.

No Alto da Glória, deu a sorte de integrar um dos melhores times da história alviverde, com Tostão, Carlos Alberto Dias, Chicão, Serginho, Oswaldo, etc. Bastava ele apontar no banco de reservas para o Couto Pereira se levantar enlouquecido para vibrar com a correria do japonesinho. Deu a volta olímpica como campeão paranaense, passou pelo Santos e voltou ao seu país ensinar aos conterrâneos a arte do futebol brasileiro.

Conseguiu muito mais do que isso. Virou o símbolo de um futebol emergente, que crescia com a criação da J-League. Foi coroado King Kazu. Enquanto a liga japonesa engatinhava, Kazu foi até a Itália com o mesmo espírito desbravador que o trouxe ao Brasil. Tornou-se o primeiro japonês a jogar no Calcio. A essa altura, já era celebridade na terra do sol nascente, status que ostenta até hoje.

Pois Kazu ainda sonha com mais uma glória que o tornaria definitivamente imortal no futebol da terra dos samurais. A Gazzetta dello Sport noticiou há algumas semanas que Kazu tem um objetivo fixo na cabeça: quer quebrar o recorde de Sir Stanley Matthew, o inglês que jogou bola profissionalmente até os 50 anos, nos anos 60.

O caminho até a marca histórica ainda é longo. Kazu completou 40 anos no fim de fevereiro. Jogando. No Yokohama FC, time intermediário da J-League 1, onde atuam três brasileiros, os desconhecidos Anderson (ex-Portuguesa), Adriano (ex-Guarani) e Gilmar (um dos muitos jogadores do Iraty que passaram pelo Santos em 2006).

Uma coisa é certa. Se Kazu quiser, joga até os 50. Ninguém no Japão vai pará-lo. Afinal, quem ousaria desafiar o sujeito que mostrou para brasileiros e italianos que japonês não é sinônimo de perna-de-pau.

E você, caro leitor, lembra de algum momento inesquecível do Kazu no futebol brasileiro. Conte pra gente na caixa de comentários.

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