Joguei a toalha


O torcedor paranista que me desculpe o pessimismo, mas o Tricolor vai jogar a Segunda Divisão no ano que vem.

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Assisti ao primeiro tempo do jogo de ontem, com o Figueirense. Não tive coragem de ver o segundo, de constrangido que fiquei pela falta de vontade, organização e talento do time paranista. Jogam como se não tivessem nenhuma outra ambição no Brasileiro, quando deveriam jogar como quem precisa sobreviver na Série A.

Vandinho foi ingênuo ao meter a mão na bola e cometer pênalti. Desespero desnecessário.

Flávio é apenas uma sombra do grande goleiro que já foi.

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Nem é outra sombra (grande e redonda) do xerifão que já foi.

Os demais, até poderiam dar algum resultado em um time mais bem armado. Pois individualmente são iguais à maioria meia-boca que chuta a bola pelo país.

Ora, os abutres

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Passei a semana de folga. Portanto, abri o jornal de hoje com a mesma curiosidade do leitor, procurando explicações para o fracasso paranista em Floripa.

E me chamou a atenção o destempero de Luiz Carlos de Souza contra o repórter da Gazeta do Povo, Nícolas França. Luís Carlos chamou o jornalista de “abutre” por causa do pé da matéria de sábado, em que é relatado o desejo dos torcedores de ver Flávio fora do time e a inclusão do jogador na lista dos piores do campeonato pela revista Placar.

Como se Flávio estivesse pegando tudo e a torcida do Paraná estivesse satisfeita com o momento atual do Pantera – veja bem, ninguém aqui está contestando a belíssima história que Flávio construiu no Tricolor, só a sua sofrível temporada atual.

Mas tudo bem. O presidente do Conselho paranista entende bem de abutres. Afinal, não foi ele o líder da comissão de dirigentes que desceu até Morretes pedir que José Carlos de Miranda se afastasse do comando político do clube?

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