“Jogar no Atlético é um estilo de vida”. Um dos heróis da classificação do Atlético na Libertadores, com gol na vitória de virada sobre o Universidad Católica, do Chile, por 3 a 2, na última quarta-feira (17), o meia Carlos Alberto, de 32 anos, resumiu com essa frase a satisfação que vem encontrando em defender o Furacão nesta temporada. Depois de ficar afastado por cerca de dois meses, se recuperando de contusão sofrida dia 7 de março, ele finalmente voltou a atuar no jogo decisivo pelo Continental e rendeu muitos elogios à estrutura do clube em entrevista ao programa Seleção SporTV.
TABELA: Confira a classificação do Brasileiro
“No Atlético tem muita coisa bacana, tem muita mudança que você tem que fazer e hoje entendo que essas mudanças são para o jogador ter longevidade na carreira. O clube proporciona isso para os atletas com a estrutura e o estafe que tem”, explicou, admitindo que o sucesso desse trabalho passa pelo cumprimento à risca do planejamento, o que inclui horários rígidos e atividades diárias, independentemente do cenário do clube e do atleta. “Tem que chegar uma hora antes do treino, tem as manutenções, esse tipo de coisa… Nem todo dia é animador, mas tem que fazer e a gente mais velho vê como faz diferença. Às vezes depois de uma vitória, no meio da euforia, tem que fazer o recuperativo. É bem legal isso. Estou curtindo muito”, complementou.
“Com a loucura que é o calendário brasileiro, o que faz a diferença é a estrutura em pôr o atleta e recuperar ele para o que o treinador possa escalá-lo. Se não tiver uma boa recuperação, depois de um, dois, três jogos, os jogadores acabam tendo problemas”, contou. “Tem muito clube que diz que tem estrutura, mas que falha nessas coisas. Aqui o protocolo de recuperação é sempre respeitado. Com a idade a gente percebe melhor como essa estrutura do Atlético faz diferença”, destacou, admitindo que queria ter voltado antes aos gramados, mas foi impedido pelos profissionais do CT do Caju.