Ironia e protesto: duas fotos que explicam a força da Arena para o Atlético

Foto Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Os fotógrafos Giuliano Gomes e Geraldo Bubniak registraram nesta quarta (21) duas manifestações bem distintas da torcida do Atlético durante o jogo com o São Paulo (1 x 0). Os cartazes de cartolina, em geral, trazem as melhores forma de expressão individual nos estádios. E os dois profissionais, em situações bem distintas, captaram o humor que rege o torcedor rubro-negro neste momento. Com dois discursos bem diferentes (humor e protesto), o público mostrou o significado da Arena para o clube.

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Foto 1 (Marca na testa)

Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS

A analogia entre o trágico ato de tortura envolvendo dois rapazes de São Bernardo do Campo que tatuaram a testa de um menor infrator é curiosa. O técnico Rogério Ceni faz da Arena da Baixada uma marca irreparável na sua carreira, um certificado de freguesia na testa: 10 jogos, nove derrotas e um empate. O técnico tricolor não enfrentou a lei de talião, mas vive uma pena de morte no Caldeirão.

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Foto 2 (Diretoria insensível)

Foto: Geraldo Bubniak/AE

Ao abrir mão de jogar seu maior desafio do ano na Arena da Baixada – a partida do dia 5/7, contra o Santos, pelas oitavas da Libertadores – o Atlético feriu de morte parte de seus torcedores. Muitos não entendem como o clube preferiu locar o estádio para a fase final da Liga Mundial de Vôlei, em prejuízo ao time. Apesar do ganho financeiro e de marketing, um motivo relevante de protesto na Baixada.

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