Adriano se desligou da Roma… Tá… ele foi desligado. Novamente aquela história de “ai, eu vou voltar para o Brasil para ser feliz”. Não é a primeira vez que faz isso e não será a última caso ele não interrompa este vai e vem entre a Europa e o Brasil.
A postura de Adriano Imperador acaba prejudicando a imagem dos jogadores brasileiros lá fora, até porque ele não é o único adepto do “mimimi, meu técnico não gosta de mim, vou voltar para recuperar a vontade de jogar”. Carlos Alberto, hoje no Grêmio, já fez isso no Porto e no Werder Bremen.
Os brasileiros já não são os protagonistas dos grandes clubes europeus. Tentem me apontar um que seja. O Shakhtar Donetsk não conta, pois ainda é um clube emergente no futebol do velho continente. E isso faz com que percam espaço nas principais ligas principalmente para os argentinos, mais adaptáveis em média (Carlitos Tévez virou o que chamam de “Case de Resiliência”).
Adriano já teria aceitado as condições propostas pela diretoria alvinegra para jogar no Corinthians
Para cá, sobra a dúvida: quem ficará com o Imperador? Ele traz força para dentro de campo, mídia para o time. Mas compensa ter no elenco um jogador instável, que envolve em confusões fora de campo (como o caso em que ameaçou amarrar a então noiva numa árvore durante uma briga na noite e que originou a famosa frase do goleiro Bruno “quem nunca aqui saiu na mão com uma mulher?”)? Ele é um bom jogador, de bastante força, presença de área, visão acima da média para centroavante e forte chute de esquerda, mas é uma bomba-relógio fora de campo, como no recente caso de ter sido pego bêbado no trânsito, considerado até como estopim para a rescisão do contrato dele com a Roma, clube em que praticamente não jogou.
A cada dia, as chances vão diminuindo. Ou ele dá a volta por cima ou pode acabar como Paul Gascoigne está acabando: descendo degrau a degrau da dignidade. Quem o contratar terá sarna para se coçar. Ainda vale a pena?