Futebol deixa candidato a prefeito com a ‘ficha-suja’

ESPORTES / JOGADORES  DO ATLETICO DEIXAM A SALA DE REUNIAO APOS REUNIREM COM O PRESIDENTE ALEXANDRE KALIL. FOTO: CARLOS ROBERTO / JORNAL HOJE EM DIA

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Alexandre Kalil sofre boicote de organizada do Cruzeiro.

A eleição para prefeito de Belo Horizonte dimensiona bem o peso do futebol na vida das pessoas.

Alexandre Kalil, presidente do Atlético-MG entre 2008 e 2014 e famoso pelo estilo falastrão, é candidato pelo PHS, e tem sofrido pelo passado como cartola.

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Nas redes sociais, torcida organizada Máfia Azul prega que a torcida do Cruzeiro não vote no ‘rival’. No Facebook, o grupo divulgou vídeos antigos em que o ex-dirigente afirmava que iria “destruir o Cruzeiro”. O vídeo traz ainda a mensagem “cruzeirense não vota em Kalil”.

Também traz um áudio curioso, de 2013, quando Kalil soltou: “Eu não vou pedir voto de cruzeirense. Se for eleito, vou ajudar o Atlético. Se me botarem de juiz, vou roubar pro Atlético.”

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Por enquanto a tática de destruição funcionou. Na última pesquisa divulgada pelo Datafolha, Kalil aparece como segundo colocado na disputa em Belo Horizonte, com 14% de intenção de votos, mas 20% de rejeição.

Mas os cruzeirenses parecem não ter para onde correr. Quem lidera as pesquisas é o deputado estadual João Leite, do PSDB, com 26%. Ele foi goleiro do Galo entre 1976 e 1989.

Para os paranaenses, Kalil ficou conhecido por ser diretor executivo da Primeira Liga, torneio de clubes com clubes do Sul, além de Minas e Rio. E indicou Mário Celso Petraglia, presidente do Atlético, para ser co-presidente do órgão, ao lado do cruzeirense Gilvan de Pinho Tavares.

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