A semana foi marcada pela polêmica da proibição da Fifa de que sejam realizados jogos em cidades acima de 2.500 metros de altitude. Por que não 2.300 metros? Provavelmente porque a Cidade do México, capital de uma das potências econômicas da bola, mercado que interessa e muito à Fifa.
Mais um belo exemplo de como a Fifa é administrado. Pensando primeiro nos interesses comerciais, que permitem à entidade ter a receita indecentemente grande descrita pelo Eduardo Aguiar mais abaixo.
Se houvesse uma preocupação real com o bem-estar dos jogadores, a Copa dos Estados Unidos não teria tido jogos às 12 horas locais. Para quem não lembra, o Brasil enfrentou a Holanda em Dallas, pelas quartas-de-final, com mais de 40°C.
Cenário que pode se repetir, por exemplo, no Mundial de 2014, aqui no Brasil. O caderno de encargos distribuído aos governadores pergunta a média de temperatura no período da Copa às 12 horas. Ou seja, poderemos ter partidas com o sol a pino em Fortaleza, Salvador e Recife, ou com sufocante umidade de Manaus e Belém.
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E o Evo Morales? Aproveitou uma causa nobre como a defesa do direito do seu país jogar em casa para reforçar sua política populista. Na quarta-feira, passou o dia jogando bola. Primeiro na rua, depois em uma pelada no Hernando Siles. Só falta querer nacionalizar o futebol…