De volta à vida normal

Amigos blogueiros, que semana! A sequência de Centenário e especial do GP Brasil me derrubou. E hoje ainda tem aula à noite na UP, amanhã logo cedo, plantão domingo… Bah, tô só a capa da gaita. Por isso peço compreensão a vocês pela minha ausência.

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Sorteio de camisa

Aos poucos vamos reorganizando as coisas por aqui. Começo pelo sorteio das camisas que estou devendo (serão duas, pois os outros dias, pelo jeito que a chapa esquentou aqui, considero que tenho o direito de abonar). Como escrevi outro dia, o colega Marcão trouxe do Chile uma camisa de treino da Universidad Chile (ou da Católica, não lembro). Vou sorteá-la na terça-feira. Até lá, fica a seguinte pergunta: qual a escalação das seleções do Chile e do Brasil na maior goleada que os chilenos impuseram à nossa seleção?

Se apenas um acertar, leva. Se tiver mais de um acertador, sorteio. Se ninguém acertar, vale quem chegar mais perto, sempre valendo o sorteio em caso de empate. Receberei respostas até 23h59 de segunda-feira e só valem as mensagens com e-mail válido.

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Atlético


Antonio Lopes definitivamente deu um jeito no Atlético. O time tem um padrão bem definido. Quando você o vê em campo, tem a noção do que vai acontecer, quais as qualidades e defeitos.

Lopes fez o que se deve fazer com times instáveis: arrumou primeiro a defesa. Depois, acertou uma linha sólida na marcação do meio de campo e arrumou uma maneira de chegar com qualidade ao ataque. Tem uma ótima bola parada com Paulo Baier. Só falta um atacante goleador.

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Alex Mineiro, que deveria assumir a função, está devendo. Ainda não valeu um tostão do que foi investido na sua volta. Como a fuga do rebaixamento está bem encaminhada, vale seguir investindo em Patrick. O moleque precisa jogar para adquirir experiência e desenvolver o seu potencial.

Eleição no Paraná

A coisa vai se encaminhando para um chapão no Paraná. No entanto, a coalizão, vendida como histórica, é apenas mais do mesmo. Romani, Gayer, Aurival nas finanças… É o grupo atual, que não consegue fazer o time ir além da 11ª posição em quase dois anos de Série B.

Os ex-presidentes mostraram que só querem saber do futebol e, pelo menos por enquanto, o fundo de investimentos não parece ter nada de diferente do antigo GI do Vavá. Até que se prove o contrário, será mais um grupo de pessoas colocando dinheiro atrás de resultados a curtíssimo prazo – seja em campo, seja no bolso.

Foi nesse cenário que a L.A. Sports cresceu e ganhou espaço no clube. Agora, deve estar exultante, pois certamente entrou no pacote da coalizão. A tal revolução morreu na casca.

Depois do centenário…


O feriadão do centenário coxa-branca foi a cara do ano do clube: o time dando vexame em campo e a festa da torcida limpando a barra. Já escrevi aqui uma porção de vezes que o Coritiba é um bom elenco que não virou um bom time.

Na mão de Ney Franco a coisa até melhorou. Do meio para a frente o time é realmente bom e o banco de reservas (também do meio pra frente) tem opções que poucos times no Brasil têm.

O problema está lá atrás. Se não fossem os goleiros e os gols de Marcelinho, o Coritiba estaria afundado na zona de rebaixamento. A zaga de hoje é tão ruim quanto a do descenso de 2005.

E o futuro também é preocupante. Pedro Ken não fica. Carlinhos e Marcelinho Paraíba, ao que tudo indica, também não. Ou seja, o Coxa vai começar 2010 tendo que remontar o time, como aconteceu neste ano e no ano passado.

Aí, é aquele roteiro que todo mundo conhece. Paranaense ninguém quer jogar, primeiro turno do Brasileiro faz um time meia-bomba e aí arruma tudo para não cair no returno. Isso lá é futuro para um clube como o Coritiba?

Glórias no passado

O jeito, torcedor coxa-branca, é olhar para o passado. Hoje Aroldo Fedatto faz 85 anos. O Estampilla Rubia dedicou sua vida esportiva ao Coritiba. Quando quis parar, foi obrigado a seguir em campo por mais alguns meses por um abaixo-assinado da torcida. Relatos da época o colocam como um baita zagueiro, seus números reforçam a tese. Não é à toa que está em quase todas as seleções dos 100 anos do Coritiba. Parabéns, Fedato.

Atletiba em paz

Recebi informações fidedignas de que o clima está tenso lá na zona Oeste para o Atletiba do dia 25. Há muita promessa de vingança por brigas anteriores. A polícia tem que ficar esperta e parar como esse papo de que não a violência em dia de clássico não é um problema fora de controle, que a imprensa aumenta e etc. Balela! Os fatos mostram que o problema é crônico e precisa ser resolvido antes que a gente precise lamentar a morte de alguém por causa de futebol.

Os torcedores também tem que botar o miolinho no lugar, ver que futebol é um jogo e ponto final, lembrar que tem muita gente inocente em risco por causa desse tipo de baderna e, em último caso, pensar no seu clube. Não custa recordar que a troca de bombas na Arena, no primeiro turno, tirou um mando de campo de cada um.

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