Renato Follador se elegeu presidente do Coritiba com um discurso forte e diversas promessas. Mas uma delas o cartola já está cumprindo: a mudança de postura da equipe, o famoso “sangue nos olhos”.
Calma, ainda é cedo para qualquer avaliação profunda. Foram apenas cinco jogos na temporada, três contra equipes fraquíssimas e dois jogos contra o Operário, sendo um deles com time reserva na derrota no Estadual. Mas o confronto mais importante, pela Copa do Brasil, deu Coxa. A bola não entrou? Sem tecnologia, ficamos no achismo. Para mim, não entrou.
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Mas o que chama atenção é que há uma nítida mudança de postura do time do paraguaio Morínigo. Os jogos são ruins, é verdade, o que classifico como normal nesta altura da temporada. Mas não vejo a apatia de outros tempos. E essa foi a principal promessa de Follador quando eleito. O discurso está refletindo em campo. É o que importa.
A vitória contra o Operário mostra isso. Tomou um gol e empatou três minutos depois. Depois, virou no segundo tempo com o polêmico gol que não entrou. Sofreu o empate aos 30 e buscou a vitória nos acréscimos.
Sobre o time, a preocupação é com a falta de criação sem ser por bolas cruzadas. Já deu pra ver que esse Coritiba vai jogar pelas laterais e abusar dos cruzamentos para o goleador Léo Gamalho.
Por isso, é preciso que Robinho pegue ritmo urgentemente. Aliás, seria interessante vê-lo jogando ao lado do garoto Luiz Henrique, jovem que o clube demorou um século para dar espaço.