Com troféu de gosto duvidoso, Campeonato Catarinense revela a pior face do marketing

Muito dificilmente alguém vai desbancar o Campeonato Catarinense em um quesito: troféu mais sem noção dos estaduais brasileiros.

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Como a federação do estado vizinho foi muito feliz ao negociar o naming rights do regional, decidiu também ceder a alma para o patrocinador. Sim, além do nome, vai imortalizar o torneio com uma taça com grotesca alusão ao parceiro comercial.

De acordo com a entidade, o objeto tem “traços modernos, porém conservadores”. E vai mais longe: “Expressa beleza inédita, com características de design à altura do Catarinense Havan 2017.”

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Embora de gosto duvidoso, uma referência merece elogio. O troféu traz mensagens importantes reverenciando a memória das vítimas do acidente com a delegação da Chapecoense, em placas fixadas na sua base, citando nominalmente jogadores, dirigentes, membros da imprensa e também o ex-Presidente da Federação Catarinense de Futebol, Dr. Delfim Pádua Peixoto Filho.

Em material à imprensa, a Federação Catarinense de Futebol conta que a Estátua da Liberdade foi Idealizada pela empresa Zanoello Troféus e Medalhas, de Lages (SC), mede 90 centímetros de altura. Foi produzida em resina de poliuretano (RPF), acrílicos cortados a laser, aço inox polido e escovado.

E a pior face do marketing, mas vai chamar a atenção no momento que algum capitão levantar a taça.

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