Cenários antagônicos

Leia a opinião dos repórteres Robson Martins e Adriana Brum sobre a situação de Atlético e Coritiba, respectivamente, para a última rodada do Brasileiro.

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Rebaixado, por enquanto

Robson Martins, enviado especial a Uberlândia

Os jogadores podem dizer que dá para escapar, Antônio Lopes insistir que é possível e os torcedores fazerem todas as promessas cabíveis para este momento. Mas, embora a matemática ainda possibilite o sonho, o Atlético caiu moralmente para a Série B com a derrota para o América-MG.

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Mais do que acreditar que é possível o Cruzeiro não passar de um empate com o Galo, já livre da degola, e o Ceará não vencer o Bahia, o mais difícil é o Furacão vencer o seu jogo. O Coritiba, de quem não ganha há mais de três anos, briga por uma vaga na Libertadores, tem um time reconhecidamente melhor e não deve desperdiçar a chance.

Aí o torcedor vai soltar: “É possível! Tem a força da Arena!” Claro que é. O futebol tem dessas surpresas. Mas pelo que foi mostrado em Uberlândia é difícil de acreditar. Poderia ficar em cima do muro, mas os rubro-negros não precisam, neste momento, de falsa ilusão.

Favorito

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Adriana Brum, repórter

Sou da lista dos eternos desconfiados. Por isso, gostei quando a CBF anunciou, ainda em 2010, que a última rodada do Brasileirão 2011 seria com os clássicos regionais. Afinal, manteria motivação para o torcedor da dupla Atletiba na despedida da competição. Afinal, o mais provável era que, como em anos anteriores, o destino de Coritiba e Atlético estaria definido rodadas antes, provavelmente com um insossa posição no meio da tabela.

O Atletiba final terá contornos impossíveis de ter sido previsto. E o Coritiba chega com inegável favoritismo: tem a estabilidade emocional do elenco, que vem de um aproveitamento de 83% na reta final da competição. Um dos fatores para o desempenho foi ressaltado pelo técnico: disse que o time não teve problemas disciplinares na temporada.

Mas, em clássico, até favoritismo é relativo. E um prato cheio para os mais desconfiados.

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