Carpegiani responsabiliza Bacellar por ação trabalhista contra o Coritiba

Presidente Rogério Bacellar, do Coritiba, e o técnico Paulo César Carpegiani. Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Um dia após ser revelado pela Gazeta do Povo a ação trabalhista movida pelo técnico Paulo César Carpegiani contra o Coritiba, o treinador encaminhou uma mensagem explicativa à torcida alviverde. De acordo com o ex-comandante coxa-branca, o presidente Rogério Bacellar não honrou a palavra sobre as verbas rescisórias, ao desligá-lo do clube no saguão do hotel.

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Demitido no fim de fevereiro, Carpegiani cobra R$ 2,2 milhões pela sua terceira passagem no Alto da Glória.  O salário do comandante passou de R$ 156 mil para R$ 281 mil entre 2016 e 2017. A partir de abril, o valor subiria para R$ 301 mil. O técnico, entretanto, foi demitido na noite de 27 de fevereiro, quatro dias depois da eliminação na segunda fase da Copa do Brasil, dentro do Couto Pereira, para o ASA-AL, em jogo único.

Duas semanas após a demissão, o Coritiba enviou uma planilha das verbas rescisórias no valor de R$ 1,2 milhão para fazer o acerto. A quantia, que não foi paga, é questionada pelo treinador, que decidiu procurar seus direitos na Justiça da Trabalho (conheça os pedidos judiciais de Carpegiani).

O Coritiba foi procurado pela reportagem e, via assessoria de imprensa, informa que os “compromissos com o treinador serão honrados, porém o clube prefere tratar o assunto com discrição.”

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Leia a mensagem de Carpegiani

Gostaria que em poucas linhas eu esclarecesse o porque da minha atitude para com o Coritiba: quando o Presidente Bacelar me comunicou da minha demissão no dia 27 de fevereiro de 2017 no saguão do hotel por volta 19 horas, eu lhe disse uma única coisa, que eu queria receber o que estava escrito no contrato e ele respondeu- me que não haveria problema nenhum quanto aos atrasados também (baixa da minha carteira da trabalho) etc.., mas passou-se tempos e tempos e nada foi providenciado, tomei a atitude por vias de processo para receber aquilo que eu disse ao presidente. Portanto existe a justiça para dizer o que é certo ou errado. Obrigado.

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