Agora Bolsonaro, Atlético-PR e Petraglia já se aliaram a Lula e PT

Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O apoio de Mario Celso Petraglia a Jair Bolsonaro, expresso indiretamente na campanha promovida pelo Atlético na última rodada, provocou polêmica. A ligação entre clubes de futebol e política, entretanto, é comum. E, invariavelmente, uma parceria conveniente para ambas as partes.

continua após a publicidade

Os clubes se aproximam da política visando alguma vantagem, tais como indicação para eventos esportivos, isenção de impostos, obtenção de patrocínios etc. Por outro lado, políticos encostam nos clubes para, eventualmente, surfar na popularidade do futebol.

LEIA MAIS: A mensagem política foi clara’, diz procurador sobre apoio do Atlético a Bolsonaro

Foi esse o cenário, no mais alto nível, experimentado na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Para garantir seus estádios particulares no Mundial, Atlético, Corinthians e Internacional abraçaram o Governo Federal, de Lula e Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores.

continua após a publicidade

Aliança política que o Rubro-Negro escancarou na passagem da então presidente pela Arena da Baixada, em 2014, antes do evento. A cerca de um mês do início da Copa, a presidente encerrou a turnê pelas sedes em Curitiba, foi adulada pelos dirigentes e posou com uma camisa do Furacão.

LEIA MAIS: Braço direito de Bolsonaro propõe extinção das torcidas organizadas

A presença da Arena na Copa foi viabilizada em parceria com o poder público. A prefeitura de Curitiba e o Governo do Paraná entraram como financiadores junto com o Atlético. Mais de quatro anos depois, a divisão dos custos de reforma da Arena, de cerca de R$ 350 milhões, ainda é discutida na Justiça.

continua após a publicidade

Dilma e o PT “viraram atleticanos” também em outra oportunidade, mais recente. Em janeiro de 2016, o presidente do Rubro-Negro, Luiz Sallim Emed, entregou uma camisa do clube para a presidente Dilma, na renovação do contrato de patrocínio da  Caixa Econômica Federal. 

Ichiro Guerra/Palácio do Planalto.

Após o encontro com a presidente, em Brasília, Emed foi só elogios. “Eu fui o primeiro entregar a camisa e ela disse: ‘nossa, que camisa bonita’. Aí mostramos que tinha o nome dela na camisa e ela disse ‘que bom’ e agradeceu”.

Exit mobile version