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El Paranaense na Libertadores: 5 jogos, 5 heróis e 5 vilões

Por
Rodrigo Fernandes
01/02/2017 17:41 - Atualizado: 27/09/2023 20:03
Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo Marcante vitória contra o Chivas, em Guadalajara, foi registrada com a festa de Marcão.

O Atlético e a Libertadores. O Furacão começa nesta terça (7/3)  mais uma participação na fase de grupos do torneio. Será a quinta do clube, o representante paranaense com mais carimbos sul-americanos no passaporte. E uma viagem por ele torna-se um belo aperitivo para mais uma campanha do El Paranaense.

 5 jogos inesquecíveis

Alianza Lima 0 x 3 Atlético (2000)

Estreante na Libertadores, jogando fora de casa contra um frequentador assíduo do torneio, todos esperavam que o Atlético tremesse em Lima. O que se viu foi o contrário. O Furacão entrou no mais encardido interclubes do mundo com o pé na porta. Fez 3 a 0 no Alianza, abrindo caminho para uma campanha quase perfeita na primeira fase.

Bolívar 5 x 5 Atlético (2002)

(Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo)

(Foto: Rodolfo Bührer/ Gazeta do Povo) Adriano recorre ao oxigênio no insano 5 a 5 com o Bolívar, em La Paz.

A Libertadores de 2002 só começou a ser transmitida para o Brasil no mata-mata, o que relegou as primeiras fases do torneio ao rádio e aos jornais. Fui um dos poucos jornalistas brasileiros presentes no Hernando Silles e posso dizer sem medo de errar: raras vezes um time foi tão avassalador como o Atlético do primeiro tempo em La Paz. Com toques rápidos e envolventes, o Furacão fez 5 a 1 no Bolívar. Na segunda etapa, a altitude de 3.600 metros e as expulsões de Ilan e Adriano minaram o time de Geninho. Nos 15 minutos finais, o Bolívar encurralou o Atlético na sua área, foi buscar o empate e, com um pouquinho mais de tempo, teria virado.

O duelo Atlético x Santos (2005)

(Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo)

(Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo) Cocito – no melhor estilo Jean-Claude van Cocito – chega arrepiando em Ricardinho e Bóvio, no épico 3 a 2 sobre o Santos, na Arena.

A mais emocionante e marcante batalha da campanha de 2005. Na Arena, contra o Santos campeão brasileiro, de Robinho, Ricardinho e Deivid, o Atlético esteve atrás no placar, perdeu Alan Bahia expulso ainda no primeiro tempo e foi buscar uma virada épica. Após uma primeira etapa empatada por 2 a 2, Lima decidiu aos 25 do segundo tempo. No jogo de volta, na Vila Belmiro, um Atlético perfeito no contra-ataque venceu novamente: 2 a 0, dois gols de Aloísio.

Atlético 3 x 0 Chivas (2005)

Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo Marcão foi um dos destaques contra os mexicanos do Chivas, na Arena.

Se a marca dos dois jogos com o Santos foi a emoção, a da primeira partida contra o Chivas foi a perfeição. Em sua melhor exibição no torneio, o Furacão venceu por 3 a 0, na Arena, e encaminhou a inédita passagem à final, carimbada dias depois com um empate em Guadalajara.

Atlético (5) 2 x 1 (4) Sporting Cristal (Libertadores 2013)

Weverton vive consagração na disputa de pênaltis na Vila Capanema.

Aos 47/2º, Éderson converteu pênalti e ressuscitou o time. Nas penalidades, por duas vezes o gol classificaria os peruanos. O impossível se mostrou possível e o Furacão papou a vaga para a fase de grupos do torneio.

5 heróis

Luisinho Netto

(Foto: Arquivo/ Gazeta do Povo)

(Foto: Arquivo/ Gazeta do Povo) Luisinho Netto comemora gol contra o Alianza Lima, na Arena.

Maior artilheiro do Atlético na Libertadores ao lado de Lima, com seis gols, Luisinho Netto teve papel preponderante na campanha de 2000. Foi ele quem abriu o caminho para as duas vitórias sobre o Alianza e selou o triunfo contra o Nacional, na primeira fase. Também foi dele o gol que por uma hora manteve o Atlético nas quartas de final. Em 2002, fez os dois gols da vitória sobre o Olmedo, na Arena, que mantiveram o clube com chance de classificação.

Devaca

Se o Atlético tivesse sido campeão em 2005, seria justo mandar uma faixa para José Devaca. O zagueiro que havia tirado o Brasil da Olimpíada de Atenas, em 2004, pôs o Atlético no mata-mata da Libertadores em 2005. Com um gol dele, o eliminado Libertad derrotou o América de Cali, na Colômbia, por 1 a 0. O resultado salvou o Furacão, que ia ficando fora ao levar inacreditáveis 4 a 0 do Independiente de Medellín, dentro da Arena.

Weverton

Em partida emocionante, o Atlético venceu nos pênaltis o Sporting Cristal e se garantiu na fase de grupos da Libertadores-2013. Em dramática decisão por pênaltis, o goleiro defendeu uma cobrança, das três desperdiçadas pelos peruanos.

Aloísio

Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo Aloísio em ação contra o Chivas.

Apesar de heroica, a vitória por 3 a 2 sobre o Santos, na Arena, soava apertada demais para o Atlético. Uma derrota por 1 a 0 na Vila Belmiro bastaria para eliminar o Rubro-Negro. Aloísio mostrou que a vantagem era mais que suficiente. Com dois gols do Chulapa, o Furacão venceu na Baixada Santista e chegou à semifinal. Na fase seguinte, ele ainda marcaria o primeiro no 3 a 0 sobre o Chivas.

Lima

(Foto: Arquivo/ Gazeta do Povo)

(Foto: Arquivo/ Gazeta do Povo) Lima, goleador máximo do Atlético na Libertadores ao lado de Luisinho Netto: 6 gols.

Em números absolutos, Lima divide a artilharia rubro-negra da Libertadores com Luisinho Netto. Mas o Falso Lento concentrou sua munição em uma edição só. Todos gols fundamentais: o da vitória sobre o América de Cali; o que abriu o placar com o Cerro na Arena; o que levou o duelo com o Cerro em Assunção para os pênaltis; o da vitória sobre o Santos na Arena; os dois em Guadalajara, que puseram o Furacão na final.

5 vilões

Adriano Gabiru

O ídolo rubro-negro ficou marcado pela eliminação em 2000, ao chutar nas nuvens o único pênalti não convertido na disputa com o Atlético Mineiro, nas oitavas de final.

Altitude

Foto: RODOLFO BUHRER/Gazeta do Povo

Foto: RODOLFO BUHRER/Gazeta do Povo Duelo em La Paz entrou para a história pela falta de oxigênio do Atlético.

O grande fantasma dos clubes brasileiros na Libertadores derrubou o Furacão em 2002. Contra o Olmedo, o clube dividiu o elenco em dois bimotores para subir de Guayaquil e Riobamba. Alguns jogadores desembarcaram apavorados na base aérea da cidade equatoriana. Contra o Bolívar, a exaustão física que transformou um mágico 5 a 1 em quase trágico 5 a 5 foi definida com exatidão por Dagoberto: “Eu me sentia como se estivesse correndo com o Bolinha nas costas”.

Planejamento

Adriano and teammate Paulo Dias of Brazil's Atletico Paranaense react after Bolivia's The Strongest scored their second goal during their Copa Libertadores soccer match in La Paz
Adriano and teammate Paulo Dias of Brazil's Atletico Paranaense react after Bolivia's The Strongest scored their second goal during their Copa Libertadores soccer match in La Paz

Em 2013, o Atlético abusou da sorte. Contratou um técnico desconhecido (Miguel Angel Portugal), investiu na recuperação de Adriano Imperador e desmontou a base que se destacou no Brasileiro e Copa do Brasil do ano anterior. Com isso, caiu na fase de grupos, sem esboçar força.

Nicolás Leoz

Nunca o presidente da Conmebol foi tão legalista como na final de 2005. Leoz exigiu que fosse cumprida a exigência do regulamento de estádio com no mínimo 40 mil lugares para a decisão. Sem poder usar a Arena, o Atlético viu a já difícil missão de bater o poderoso São Paulo tornar-se quase impossível.

 Fabrício

Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo Bateu na trave: Fabrício perde pênalti e Atlético sente o golpe contra o São Paulo.

O placar marcava 1 a 0 para o São Paulo, no Morumbi, quando na metade do primeiro tempo o Atlético teve um pênalti a seu favor. Fabrício correu e bateu… no pé da trave. O erro desarmou o Furacão e deixou o jogo propício para a goleada são-paulina.

Texto atualizado, originalmente publicado no blog Bola no Corpo

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