As primeiras sete impressões

De certo modo, posso me considerar um privilegiado. Em apenas duas rodadas de nosso Campeonato Paranaense já vi sete das 12 equipes em ação. Só não vi em campo os times de Roma, Iraty, Operário, Cianorte e Cascavel. Acredito que logo os verei. Algumas equipes foram vistas duas vezes por mim, casos de Atlético, Corinthians Paranaense e Paraná Clube, o que dá algo mais aprofundado das primeiras sete impressões que eu tive.

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Das 12 equipes que estão na briga pelo Campeonato Paranaense, sete já foram vistas pelo autor do post, entre elas, Rio Branco e Paraná

Arapongas

Foi importante saber que é a equipe de maior investimento no interior. O Arapongas, que vi contra o Atlético, vai se fartar de ganhar pontos nas bolas paradas de Wellington (que se fartou da fazer isso na base do Atlético e nos empréstimos à Ferroviária de Araraquara e ao Sport). Além disso, tem um bom zagueiro, Bruno Matavelli, e um bom companheiro de meio para Wellington, Jocivalter, jogador nascido em Foz, mas bem rodado pelo futebol europeu (Boavista, Varzim e Alki Larnaca, entre outros), que pode fazer algum estrago e, quiçá, brigar por vagas em competições nacionais.

Atlético

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O Atlético é um time em reconstrução. Vi as duas partidas. A defesa inspira cuidados, pois falta ritmo aos atletas e o goleiro João Carlos ainda não passou a segurança que Neto, que foi para a Fiorentina, conquistou ao longo de 2010. De positivo, um meio-campo que circula bem a bola e uma evolução sensível ao trocar Nieto por Lucas, um atacante de melhor manejo de bola e que não destoa da movimentação do time. Alê foi bem nas duas partidas e Henan foi bem nos minutos que jogou no Ecoestádio.

Corinthians Paranaense

Também acompanhei as duas partidas do Timãozinho. Na primeira, uma equipe técnica com um volante bom de armação – Cicero. Na segunda, um time forte no contra-ataque. O segredo é um bom entrosamento da equipe, que tem a mesma espinha dorsal de 2010. Se Adriano Gabiru melhorar fisicamente, vai dar mais trabalho que começou a dar. Porém, é um time que marca forte e às vezes com rispidez desnecessária, podendo sofrer com cartões.

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Coritiba

Vi contra o Paranavaí. É veloz do meio para frente. Se os laterais deslancharem, vai ser um tormento marcar este time. Porém, o ponto fraco está na velocidade da defesa, o que fez o time ser envolvido em alguns momentos pelo Paranavaí. Marcelo Oliveira tem razão ao falar que precisa achar o equilíbrio entre defesa e ataque.

Paraná

O Paraná virou o elenco do avesso e claramente depende de tempo para ter chances de dar certo. Porém tem problemas principalmente na defesa, bastante propensa a erros individuais. Roberto Cavalo está tateando em busca da melhor formação, porém parece que faltam peças, até pelo tamanho do caixa disponível para as contratações e salários: bastante exíguos.

Paranavaí

Um time com um ataque interessante: o trio Ferraz-Pequi-Edenílson. Além disso, tem bons alas para o padrão do interior. É outro que tem cancha para entrar na briga pelas competições nacionais. Aliás: com menos clubes na Primeira Divisão, os principais destaques que vagam pelos nossos clubes ficaram mais concentrados. Alguém mais percebeu?

Rio Branco

Vi contra o Paraná. Ratinho continua o mesmo: veloz e perigoso. Num estadual, Negreiros resolve. Eduardo Salles é uma boa alternativa de ataque. Precisaria ver os outros cinco times para saber se o Leão conseguiria ir além dos últimos dois anos. A primeira impressão é que o time é superior ao do ano passado. Basta ter mais regularidade e menos problemas com indisciplina, fatores fundamentais no sufoco do ano passado.

Vocês já tiveram as primeiras impressões de suas equipes neste campeonato?

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