Ao contrário do Atlético, Coritiba abre espaço para emissoras de televisão na final

Equipe de televisão contratada para a transmissão ao vivo na Arena.

A política do Atlético de não cessão das imagens relevantes do Atletiba de domingo não será replicada pelo Coritiba.

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Em comunicado enviado à imprensa, o Furacão avisou que não iria autorizar a captação de imagens do jogo na Arena. Embora nenhum canal tenha comprado os direitos do jogo, a legislação brasileira garante o flagrante jornalístico, com uso de uma fração do jogo para exibição em telejornais. A regra legal não foi seguida na Arena, mas será no Couto Pereira, domingo (7).

A Lei Pelé (9.615/1998), com base no  direito constitucional à informação para a sociedade, dá o direito a todos os meios de comunicação de registrar e divulgar até 3% dos eventos esportivos, mesmo que sejam particulares. O Rubro-Negro fez a própria edição e não colocou gols nela.

Através de um posicionamento oficial, via telefone à Gazeta do Povo, a comunicação alviverde explica: “que respeita a decisão do Clube Atlético Paranaense e acatou a posição de não cessão dos gols na partida no Estádio Atlético Paranaense. No entanto, o Coritiba abrirá credenciamento normalmente para a captação das imagens no segundo jogo, conforme política de comunicação do próprio clube, agora na condição de mandante, de maneira em que as emissoras interessadas em acompanhar o jogo terão livre acesso a fazerem suas próprias imagens e captação, como de costume.”

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A estratégia atleticana foi lamentada na Rede Globo. Durante o Fantástico de domingo, o apresentador Tadeu Schmidt explicou aos telespectadores a situação bizarra.  “A Rede Globo não possui o direito de transmissão da final do Campeonato Paranaense. Nós solicitamos os gols aos clubes, mas até o momento não recebemos resposta”, resumiu.

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