Opinião

A Wilson, todo o meu respeito

Wilson é um baita goleiro. Ídolo do Coritiba. Sem mais. “Mas ele não ganhou títulos, foi rebaixado pela segunda fez com o Coxa”, dizem os especialistas da internet.

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Um ídolo não se constrói apenas com títulos. Rivellino no Corinthians que o diga. Se título fosse sinônimo de idolatria, teríamos uma infinidade de pernas-de-pau com estátuas por aí.

Wilson é o terceiro goleiro que mais vestiu a camisa do Coritiba, com 248 partidas. Marcou 11 gols, pegou 15 pênaltis. Em jogos, só fica atrás de Vanderlei (301) e Jairo (410). É um dos maiores da história do clube.

O camisa 84 foi o melhor jogador do Coritiba na fraca campanha no Brasileirão. Aos 37 anos, Wilson entregou tudo o que tinha para oferecer, o que deve ser motivo de orgulho para o coxa-branca. Falhou? Sim, normal. Mas também pegou demais.

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Quis o destino que o goleiro não estivesse em campo no jogo da queda por conta de uma expulsão pela má aplicação da regra pela arbitragem. Imagino a frustração de um atleta como Wilson por não estar em campo contra o Santos. Mesmo com a sentença quase certa.

Desde 2015 no Alto da Glória, Wilson perdeu a chance de aparecer nas fotos do acesso em 2019. Fica a ressalva que o goleiro preferiu ser emprestado ao Atlético-MG a ficar na reserva de Muralha.

Quem sabe Wilson não comanda um novo acesso em 2021.

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Quando o goleiro pendurar as luvas, vamos ouvir no papo de boteco as lembranças de que “faltou time para ajudar Wilson”. É verdade, faltou.

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