A visão do perdedor: conformismo e sofrimento de ser Belgrano
Tradução de parte da crônica do jornalista Sebastián Rogger, do La Voz, de Córdoba, na edição desta quinta (29).
Ser Belgrano é assim…
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Existe o antes e o depois da primavera no Brasil, o inesquecível 21/09/2016, em Curitiba. Belgrano é outro. Será outro para sempre.
Os quatro mil torcedores que foram ao “país tropical” mostraram paixão. Eles redefiniram o que é ser fã do Belgrano.
Eles fizeram novos torcedores com a sua personlidade. E notou-se isso no estádio Mario Kempes, uma noite com 57.000 pessoas de celeste. Um belgranismo
E sim, o belgranismo é feita destas dores, como na noite passada … Se não, por que não houve folia no Brasil?
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Belgrano foi sempre assim. Ele forjou a paixão do drama, do sofrimento, a partir desse momento, quando se está à espera de uma alegria, um impossível, como a vitória em Curitiba.
E ontem à noite … é isso. Doeu última cobrança de pênalti, vai doer o que é preciso para obter um épico como o obtido em Curitiba, como o Monumental em 2011 [clube de Córdoba rebaixou o River Plate].
Ontem houve um clima que deixou de boca aberta os 100 brasileiros que vieram para o Mario Kempes. “Impressionante a torcida do Belgrano”, disse um deles.
Será um sofrimento que o torcedor do Belgrano, forjado no seu DNA, terá de aceitar, como entender que as coisas más são menos que as boas. Isso também é ser Belgrano.
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Veja o texto na íntegra em espanhol
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