![A vergonha do 30/11](/_next/image/?url=https%3A%2F%2Fwww.umdoisesportes.com.br%2Fmedia%2Fumdoisesportes%2F2010%2F11%2F95040485%2Fcolorado_cascavel_2_3011-650x386-47610094.jpg&w=3840&q=75)
O 30/11 está marcado na história do futebol paranaense como o dia que a
vergonha venceu. Há exatamente 30 anos, Colorado e Cascavel protagonizaram um vexame histórico para o esporte local. Não é possível fazer juízo de valores de quem estaria certo ou errado. Certo mesmo apenas uma coisa:
formou-se uma cicatriz na ética esportiva. Hoje – para muitos – o ocorrido não passa de uma palhaçada,algo tragicômico.
Para quem não lembra do episódio, a ótima reportagem do colega Leonardo Bonassoli
![](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2010/11/colorado_cascavel_2_3011-47610094.jpg)
![](https://media.gazetadopovo.com.br/vozes/2010/11/colorado_cascavel_2_3011-47610094.jpg)
traz os principais tópicos.
No fim, a Federação Paranaense de Futebol (sempre ela) decidiu lavar as mãos e dividiu o título entre as duas equipes – ninguém ficou satisfeito. E também não se aprendeu a lição, pois foram fartos os regulamentos ruins que surgiram no Estadual desde o fatídico jogo da Vila Capanema.
Fica a frase de Borba Filho, então técnico do Cascavel: “Essa história sempre me aborreceu. Não gosto de falar isso, pois machuca. Sempre paguei como vilão da história. Sabia que a sacanagem estava armada”, afirmou. “Se quisesse ser campeão de qualquer maneira, era só não ter comparecido, pois o regulamento dizia que seria 1 a 0 e nós poderíamos perder por cinco gols”, completou.