A culpa não é de Ronaldo

Faço raras incursões aqui no Arquibancada Virtual, mas hoje não resisti. Vendo a repercussão da eliminação do Corinthians na Libertadores (pré-Libertadores, melhor dizendo), impossível não pensar na instabilidade do torcedor de futebol.

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Um apaixonado, sim. Mas, como perde a noção … Fácil colocar a derrota na conta do Ronaldo Fofômeno. Fácil e injusto. Até ontem, seguia em campo e idolatrado. Afinal, é ídolo, chama patrocínio, chama torcedor, infla os cofres do Timão. E só.

Mas, até ontem, estava bom. Confesso que me diverti hor-ro-res com os gols do Tolima, porque não aguento o clima de euforia e o clima de já ganhou que circundam os times brasileiros em qualquer competição nacional (me faz lembrar o Colorado, em dezembro). Mas o problema não foi o Ronaldo.

Foi a diretoria, que achou que a verba para manter o astro em campo, fora de condição de jogo e, sobrecarregando os resto do time poderia levar muito mais longe que a conquista da Copa do Brasil. E foi o próprio torcedor, que, desde a chegada do Fenômeno, em dezembro de 2008, achou tudo isso uma ótima ideia.

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