Análise

Paulo André critica o que ninguém, absolutamente ninguém, sugeriu

É um dos meus fenômenos preferidos, típico da internet. A resposta, em tom de contra-ataque, que considera uma sugestão/afirmação que, ninguém, absolutamente ninguém, fez.

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Após plagiar o discurso de um conhecido cartola, Paulo André, o ex-jogador e atual diretor do Athletico, “lanso a braba” em texto publicado, convenientemente, no Insta pessoal.

“Nós não traremos jogadores pagando 400, 500 mil reais de salário apenas para nos protegermos da opinião de terceiros”, detonou o ex-boleiro-ativista, cartola iniciante.

Primeiro, reforço a pergunta dos colegas Cristian e Mafuz: quem seriam, exatamente, os “terceiros”? A torcida do Athletico? A massa que, direta e indiretamente, banca os salários do executivo? Não ficou claro.

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Mas não é o meu ponto. Portanto, retomo. Paulo André “rebate” algo que simplesmente não existe: torcedores, a imprensa, quem quer que seja, sugerindo que o Furacão exploda o cofre, pague salários altíssimos e arrebente as finanças do clube.

Paulo, por favor, onde você viu isso?

É da mesma lógica daquelas respostas quando alguém defende, por exemplo, a existência de torcidas organizadas no estádio: “Ah, então você é a favor de dar facada em criança na arquibancada”. What? Q?

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Paulo André parece não entender, o que seria terrível, ou não quer entender, o que é provável, a simples crítica de atleticanos. Basicamente, pedidos de mais investimentos na equipe, evidentemente enfraquecida de 2019 para 2020.

Tudo dentro das condições financeiras do Athletico, que não são pequenas. Capazes, ao menos, de empregar R$ 10 milhões em Abner Vinícius, um jovem atleta, quando contratado, com 13 partidas como profissional, nenhuma de Série A.

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