Opinião

Já temos o VAR. Mas jogos de Palmeiras e Corinthians mostram que árbitros enxergam mal

O VAR desembarcou como a vacina do coronavírus para os equívocos de arbitragem. E, de fato, esclarece diversos. Mas, ao mesmo tempo, passou a “despir” árbitros como nunca, ao revelar tamanho nível de incompetência que nos faz, até, acreditar em má intenção.

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Foi o que aconteceu nos jogos de Athletico e Coritiba na quarta rodada do Brasileirão, derrotas para Palmeiras, 1 a 0, e Corinthians, 3 a 1, respectivamente. O caso registrado no jogo de rugby da Baixada foi, especialmente, um escracho.

Com o placar em 0 a 0, Léo Cittadini é arremessado por Patrick de Paula dentro da área. É um pênalti tão grosseiro que o árbitro do jogo, Caio Max Augusto Vieira, poderia ter assinalado imediatamente, esticando o braço para a marca fatal.

Mas, Caio Max não o fez. O lance foi para “análise” do VAR e, escandalizem-se os senhores, nada foi apontado. Daí, só podemos intuir que: Carlos Eduardo Braga, o responsável, ignora completamente as regras do esporte; estava lanchando; não enxerga bem.

O caso registrado na Arena Corinthians foi também escandalizante. Patrick Vieira disputa bola com Léo Natel, que se atira na área de forma escandalosa. Mas, acreditem, o árbitro Bráulio da Silva Machado botou fé e trilou o apito

Até aí, passa. É comum árbitros ingênuos que caem nas simulações mais grotescas dos boleiros. Mas eis que Marcelo de Lima Henrique, no conforto da cabine, com imagem HD, também viu pênalti. Um absurdo.

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Fica claro que não adianta ter o recurso se não há profissionais em condições de opera-lo adequadamente. Não serve de nada o VAR se não for bem utilizado. E que árbitros ruins, nem a imagem, em alta definição, é suficiente para mostrar a realidade.

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