O Paraná não vai acabar. Não vai acabar porque o Paraná já acabou. Ao menos como o conhecemos, o time do ano 2000, o clube que “já nasceste gigante”. Há, entretanto, dúvida incômoda, para a qual ainda não existe resposta nem reles palpite.
O que será do Tricolor, agora, como um clube de Série C? O que será do Paraná daqui em diante? Qual o impacto do rebaixamento original para o terceiro escalão do futebol brasileiro? A melhor e mais precisa resposta é: ninguém sabe.
O Paraná não vai acabar. Não vai acabar porque clubes de futebol não acabam. Ao menos no coração de seus torcedores, vermelhos e azuis apaixonados por Saulo, Serginho, Adoílson, João Antônio, Régis e outros, muitos outros.
Mas, o que será do Tricolor, agora, como um clube arremessado ao vexame pela cartolagem? Qual o impacto dos anos de esbanjamento e dilapidação? A melhor e mais precisa resposta é: ninguém sabe.
O Paraná não vai acabar. Não vai acabar porque há vida na Série C. É possível, e há exemplos, de clubes que se reorganizaram, abraçaram a nova realidade e, aos poucos, foram recuperando espaço no cenário nacional.
Mas, quando será que o Tricolor volta? É viável retomar o espaço na Série A algum dia? Ou mesmo voltar a frequentar a Série B, como um clube estável? A melhor e mais precisa resposta é: ninguém sabe.
O Paraná não vai acabar. Não vai acabar porque nada mudou desde que o Triclolor surgiu no túnel do Couto Pereira para encarar o Coritiba em seu jogo inaugural. O símbolo é o mesmo, a camisa também e o futebol é inscrito na eternidade.