Por ocasião dos 36 anos da morte de Garrincha, em 20 de janeiro de 1983, republico aqui neste blog conteúdo que estava no outro, Memória FC.
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Garrincha, aquele, bicampeão da Copa do Mundo (1958 e 62) pelo Brasil, talvez o maior artista que o esporte já conheceu, baluarte do chamado “futebol moleque”, o principal “dibrador” desde a invenção do futebol pelos índios, o “gênio das pernas tortas”, vestiu o manto do Coritiba em 1969.
Para a molecada que, mesmo diante do maior número de hipérboles e clichês numa só publicação não entendeu o significado da coisa, o homem de Pau Grande (uma pacata localidade em Magé, região metropolitana do Rio de Janeiro) foi uma espécie de Messi da época.
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Era tão bom o camisa 7 do Botafogo que chegava a rivalizar com um jaqueta 10 do Santos chamado Pelé, uma espécie de Pelé da época. E eis que no dia 11 de julho de 1969, Garrincha, já aos 35 anos e com a carreira fortemente abalada pelo alcoolismo, pintou aqui por Curitiba.
Há duas versões para a passagem de Manuel Francisco dos Santos em tarde de prática no Couto Pereira. A primeira, e mais quente, de que foi um convite de um jornalista muito ligeiro e bem relacionado. A outra, que se tratou de um chamado do presidente Evangelino Neves, o cognominado Chinês.
De certo, que o craque estava na cidade para acompanhar a esposa e cantora Elza Soares num show na capital. Além disso, tudo ocorreu às vésperas do jogo que deu o título estadual daquela temporada ao Alviverde, triunfo por 1 a 0 sobre o Água Verde.
As fotos foram feitas por JOSÉ EUGÊNIO DE SOUZA e pertencem ao arquivo GRPCOM.
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