Opinião

Gabigol, tremendo marrento que amamos odiar

Gabigol, do Flamengo.

Gabigol, do Flamengo.

Gabriel Barbosa, Gabigol ou, simplesmente, Gabi, atacante do Flamengo, em mais um rasgo de humildade, tatuou “predestinado” no próprio peito, fazendo referência a si mesmo, palavra gravada na pele acima de uma silhueta que retrata a comemoração habitual dele, exibindo o muque.

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Por mais que eu ache absolutamente esdrúxulas tais demonstrações de amor próprio, como publicar em redes sociais dezenas de fotos do próprio rosto, o que é bastante comum por aí, considero o atacante um personagem sensacional. Mais do que isso, necessário.

É bom demais odiá-lo. E qualquer um gostaria de tê-lo no próprio time. Contra é terrível. O cara é ultra vaidoso, pinta o cabelo de rosa, barba esculpida estilo 300 de Esparta e tremendo falastrão. E, principalmente, mete gol de tudo que é jeito.

É daquelas figuras que, se do campo da ficção, seriam consideradas exageradas, caricatas. Gabigol ficaria muito bem, inclusive, na série Apache, sobre Carlos Tevez, que estou assistindo com alguma vergonha alheia na Netflix, filme que é uma mistura de Hermes e Renato com a novela mexicana Carrossel.

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Esqueça essa conversa de “futebol está chato” que dizem por aí. Sim, em parte está, mas não pelos motivos que a turma costuma identificar. Mas está aí o flamenguista para mostrar que a marra de Romário, Edmundo e Renato Gaúcho, nos “bons tempos”, ainda vive.

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