Opinião

Está morto o último virgem do futebol brasileiro. VAR não mudará nada

Houve quem acreditasse que o VAR traria justiça ao jogo de futebol. Que as dúvidas seriam, finalmente, dirimidas pelo árbitro eletrônico, indiscutivelmente. Que a tecnologia, ao menos, escancararia a ruindade do apito no campo.

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Não aconteceu. Nem vai acontecer. Está aí, como sempre, o Brasileirão marcado pela polêmica de arbitragem. Com maior ou menor destaque, foi assunto importante após o duelo fundamental entre Flamengo e Internacional.

O lateral-direito Rodinei, do Colorado, afinal, foi acertadamente expulso no Maracanã? Há quem diga que sim, há quem diga que não. E há quem diga, especialmente, que foi tudo uma tremenda safadeza.

Eu não soltaria aquele grito, de “máfia!”, que por vezes era ouvido nas arquibancadas, quando estas tinham gente, poucas, mas algumas. É impossível afirmar que há um conluio, “forças ocultas”, que está tudo tramado para o bi flamenguista.

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O que está acontecendo então? Como confiar? Como fugir da polêmica? O VAR acertou, errou? Como resolver todos os problemas do futebol? Vou dar a melhor resposta que tenho e a que mais gosto de oferecer ultimamente: não sei.

Uma coisa é certa, entretanto: será para sempre assim. Porque o futebol é suscetível à dúvidas. Porque o histórico de tramoias e viradas-de-mesa no Brasil provoca desconfiança. E, ainda, porque o VAR é mal usado e, principalmente, mal estruturado.

É possível melhorar? É possível. Com o que se sabe: maior poder de organização dos clubes, profissionalização total da arbitragem, ajustes na utilização do VAR etc. Vai acontecer? Não acredito.

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