Jairo Nascimento nos deixou. Aos 72 anos, o ex-goleiro do Coritiba morreu em virtude de uma pneumonia. Há meses lutava contra um câncer raro no rim. Deixou saudade, uma montanha de títulos e histórias sensacionais para contar.
Para começar, Jairo era do tempo dos apelidos maravilhosos. E não bastasse um, colecionou dois, igualmente expressivos: Pantera Negra e Muralha de Ébano. Um bom amigo coxa brincou: quando defendia a meta da Perpétuo Socorro era o Pantera, nos gols do fundo era a Muralha.
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O catarinense de Joinville foi tema de uma biografia lançada em 2014, trabalho caprichado do jornalista Guilherme Mattar. “Jairo – A Muralha Negra do clube coxa-branca”, conta os principais feitos do jogador que brilhou nos tempos áureos do Alviverde.
Entre as passagens marcantes, a história de que Zagallo, sim, ele mesmo, o Velho Lobo, foi um dos responsáveis pela chegada do camisa 1 de 1,94m no Couto Pereira. De forma indireta, mas teve a mão do ex-técnico.
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“O Jairo era reserva do Félix no Fluminense. O Zagallo chegou e pôs o Jairo como terceira opção. O goleiro não gostou e acabou na geladeira”, contou Mattar, autor do livro, quando do lançamento da obra obrigatória para os fãs do futebol paranaense.
À época, publiquei uma série de fotos que reproduzo abaixo, mostrando um pouco da história de Jairo Nascimento nos gramados.
Descanse em paz, Jairo!
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