Descanse em paz, Jairo! 24 fotos históricas do Pantera Negra no Coritiba

Arquivo Gazeta do Povo

Jairo Nascimento nos deixou. Aos 72 anos, o ex-goleiro do Coritiba morreu em virtude de uma pneumonia. Há meses lutava contra um câncer raro no rim. Deixou saudade, uma montanha de títulos e histórias sensacionais para contar.

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Para começar, Jairo era do tempo dos apelidos maravilhosos. E não bastasse um, colecionou dois, igualmente expressivos: Pantera Negra e Muralha de Ébano. Um bom amigo coxa brincou: quando defendia a meta da Perpétuo Socorro era o Pantera, nos gols do fundo era a Muralha.

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O catarinense de Joinville foi tema de uma biografia lançada em 2014, trabalho caprichado do jornalista Guilherme Mattar. “Jairo – A Muralha Negra do clube coxa-branca”, conta os principais feitos do jogador que brilhou nos tempos áureos do Alviverde.

Entre as passagens marcantes, a história de que Zagallo, sim, ele mesmo, o Velho Lobo, foi um dos responsáveis pela chegada do camisa 1 de 1,94m no Couto Pereira. De forma indireta, mas teve a mão do ex-técnico.

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“O Jairo era reserva do Félix no Fluminense. O Zagallo chegou e pôs o Jairo como terceira opção. O goleiro não gostou e acabou na geladeira”, contou Mattar, autor do livro, quando do lançamento da obra obrigatória para os fãs do futebol paranaense.

À época, publiquei uma série de fotos que reproduzo abaixo, mostrando um pouco da história de Jairo Nascimento nos gramados.

Descanse em paz, Jairo!

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Investida rubro-negra na área do Muralha Negra em Atletiba de 75.

Formação do Coritiba . Repare nas fantásticas faixas com os nomes dos jogadores ao fundo. Hoje não pode mais. Sabe como é, faixa é muito perigoso.

Jairo observa a saída de bola num Atletiba. Naquela época, calção era quase sunga.

Aquecendo para o Atletiba, o goleirão segura o nenê com carinho.

Atletiba de 1974. Jairo ouve instruções. Ao fundo, torcida coxa abarrota a reta do relógio da Vila Capanema.

Fustigado pela representação atleticana, Jairo utiliza um passo de dança para praticar a defesa.

Jairo era um goleiro tão ágil que encontrava tempo até para ser atendido pelo dentista durante os jogos.

Foto posada do esquadrão alviverde num Atletiba de 1974.

É difícil encontrar uma foto do Jairo jogando em cores. Taí um Atletiba de 76.

O futebol daquela época não era em preto e branco como pode parecer. Mais uma do mesmo Atletiba.

“Minhaaaaaaaaaaaaa”. Jairo abandona a meta para agarrar a esfera. Atletiba em 74.

Agora é a vez de sair pelo chão, e agasalhar a esfera nos pés do ataque atleticano.

Sensacional registro do Pantera “enjaulado” pelo barbante do gol.

Jairo e Roberto Dinamite duelam pelo Brasileiro de 1975.

Mais um registro espetacular da Muralha de Ébano do Alto da Glória. Foto de um Atletiba de 76.

Registro histórico do Coxa no retorno do Torneio do Povo de 73. Jairo assustado, Kruger SOLTO e o craque gangsta Zé Roberto em DELÍRIO.

A intimidade do Coxa após o tricampeonato paranaense nos anos 70. Nilo esmerilhando no pandeiro e Jairo, encoberto, humilde no tamborim.

Jairão segura a bola de capotão. Só pra rimar.

O goleiro com a melhor vestimenta que se poderia encontrar nos anos 70.

Já nos anos 80, Jairo exibe belo fardamento.

Bela defesa e bela calça de moletom para treinos.

No caminhão de bombeiros com o caneco de 1985, ao lado do titular Rafael Cammarota.

Jairo agarra a bola clássica da Topper, sonho de consumo de 11 entre 10 piás durante os anos 80 e 90.

Jairo prepara o voo até o segundo andar para buscar a bola.

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