Opinião

A “revolução do streaming” não será televisionada na Copa do Mundo

A Copa do Mundo no Catar chega em tempos de transmissões esportivas via streaming. Ou, em outras palavras, será o Mundial, ao menos no Brasil, do travamento da tela, do F5 no navegador, dos foguetes espocando lá fora enquanto, no jogo via internet, o goleiro ainda está batendo o tiro de meta.

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É a “revolução do streaming”, dizem. E é fato que o, digamos, setor, cresceu exponencialmente desde a Copa na Rússia, há quatro anos. Como referência, as plataformas online representam 21% do tempo que os brasileiros consomem vídeos, de acordo com estudo da Kantar Ibope Media.

O cenário geral, entretanto, ainda está muito distante de anunciar um novo paradigma tecnológico. Se a internet está em 90% dos domicílios brasileiros, o celular é o principal dispositivo de acesso em 99,5% das casas. E ver jogo de futebol na telinha do celular, sem chance.

Assim, enquanto aguardamos pela “revolução do streaming” no Brasil, e as do saneamento básico, da segurança, da educação, entre outras, deixo aqui uma dica de amigo: verifique se a antena externa de onde você mora ainda funciona. Você não quer ser o último a gritar a gritar gol, não é mesmo?

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