Opinião

Afinal, o Athletico é obrigado a se manifestar no dia internacional contra a homofobia?

Coritiba e Paraná fizeram postagens no dia internacional contra a homofobia, 17 de maio. O Athletico, não. Silêncio que detonou cobrança pública de um grupo LGBTQ de torcedores do Furacão (leia mais).

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Agora, o Rubro-Negro precisa mesmo se manifestar sobre causas políticas? Embora eu entenda que se faz política do café da manhã, até quando se escova os dentes antes de dormir, entendo que não há uma obrigação.

Alguns clubes abraçam causas em série, como o Bahia faz, notadamente. Outros preferem, digamos, a isenção, sob a justificativa de que, assim, preservam todas as diferenças entre seus torcedores. Cada um na sua.

A neutralidade não é exatamente a postura do Furacão. Em 2018, o clube abraçou Jair Bolsonaro para presidente do Brasil. O apoio entrou até no campo da Baixada, com os jogadores fardados em amarelo, uma alusão à frente bolsonarista.

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Posteriormente, em 2019, o Rubro-Negro tomou atitude diferente da atual. Iluminou a Arena com as cores do arco-íris em maio (foto acima) e, em agosto, publicou alerta contra a homofobia, visando barrar eventuais punições por causa de cânticos de torcedores.

Talvez as experiências, que misturam flagrantemente bola e política, tenham provocado reflexões e, quem sabe, revisão de princípios dentro do bunker atleticano. E, assim, desta vez, o Athletico decidiu se calar.

Significa?

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