Às vezes, o futebol é tão implacável, que condiciona o alcance de um objetivo à matemática pura. Deveria permitir a matemática como ciência da paixão, que não coloca em dúvida de que o alcance do objetivo é muito mais formalidade do que uma ocorrência numérica definitiva.
Veja só o caso dos coxas. É justo reprimir os seus sentimentos de alegria pela volta ao Brasileirão? Não é só justo, como não se deve.
E, o Coritiba está voltando em grande estilo.
Nessa vitória sobre o Operário por 3 a 1, no Couto Pereira, jogou os onze minutos iniciais da etapa final como time da Primeira.
Depois de um primeiro tempo tímido diante da marcação do Fantasma, seu treinador Morinigo interviu. O que se viu foi um Coxa tão brilhante que em dez minutos arrasou o Operário: aos 2, Luciano Castán, 1×0; aos 7, Waguinho, 2×0, e aos 11, Léo Gamalho, chutando de fora da área, 3×0. Embora o Operário marcasse com Felipe Garcia, aos 18, a vitória coxa nunca ficou ameaçada.
Pela minha matemática, o Coritiba já subiu.
E, assim, nos será devolvido um valor que havia sido escondido: Atletiba, no Brasileirão.
Os coxas podem dizer que a Baixada é logo ali.