Apesar de nunca ter negado que o Flamengo tem mais qualidade e opções no elenco, o técnico Felipão não vê favoritismo na final da Libertadores, nesse sábado (29), às 17h (de Brasília), em Guayaquil, no Equador.

Para o treinador do Athletico, o confronto no Estádio Isidro Romero Carbo está aberto. Totalmente aberto.

“Favoritismo? 50 a 50 para os dois finalistas. Quem jogar melhor, aproveitar melhor, vai vencer. Não acho que uma equipe que chega numa final é tão ruim quanto a outra. Se chegamos, é porque temos condições”, falou o treinador, em entrevista coletiva nessa sexta-feira (28).

Scolari citou a campanha do Furacão na própria Libertadores. Nas oitavas, passou pelo Libertad, do Paraguai, com um empate fora de casa. Nas quartas, venceu o Estudiantes em La Plata e avançou. Depois, na semifinal, reagiu contra o bicampeão Palmeiras após estar perdendo por 2 a 0 no Allianz Parque e carimbou seu lugar na decisão.

“Já fizemos antes, não temos por que duvidar que podemos fazer amanhã [hoje]”, completou o comandante, de 73 anos.

Felipão, técnico do Athletico

O zagueiro Thiago Heleno, capitão do Furacão, ressaltou que seu papel é garantir que o time entre em campo com a mentalidade, o espírito, que tem aparecido na Libertadores – diferente do que tem acontecido no Brasileirão.

“Minha parte é fazer com que os jogadores entre ligamos, sabemos que vamos ter de estar muito fortes. Não podemos errar num jogo desses. Temos que focar somente em entrar e executar tudo que foi planejado”.

Thiago Heleno, zagueiro do Athletico