Athletico
Retrospecto

Torcedor assumido do Athletico, Cuca é implacável quando enfrenta o Furacão

Por
Fernando Rudnick
13/12/2021 21:30 - Atualizado: 04/10/2023 17:08
Cuca, técnico do Atlético-MG
Cuca, técnico do Atlético-MG | Foto: Pedro Souza / Atlético-MG

Torcedor assumido do Athletico, Cuca transformou em rotina bater o Furacão no últimos anos de sua carreira. Nesse domingo (12), a goleada do Atlético-MG, por 4 a 0, no Mineirão, aproximou o curitibano de seu primeiro título enfrentando o time do coração.

Em 2013, recém-campeão da Copa Libertadores pelo Galo, o treinador perdeu para o Rubro-Negro pelo Brasileirão, derrota que custou o fim da invencibilidade de 54 jogos dos mineiros no Horto. Na ocasião, ele escancarou sua relação com o Athletico.

"Meu consolo, pequeno, se é que tem, por ter perdido a invencibilidade, é que meu time ganhou de mim. Menos ruim, serve de consolo bem pequeno, um alívio”, disse Cuca, em coletiva de imprensa.

Desde então, em nove partidas, por quatro equipes diferentes, o técnico saiu vitorioso oito vezes contra 'seu time'. São três vitórias na atual temporada com o Galo, duas pelo Palmeiras (2016) – incluindo uma goleada por 4 a 0 –, duas pelo Santos (2020 e 2018) e uma pelo São Paulo (2019). O único revés aconteceu no comando do Porco, em 2017.

A paixão de Alexi Stival pelo Athletico é familiar e tem origem no tradicional bairro curitibano Santa Felicidade, onde foi criado. Seu pai, Dirceo, era torcedor rubro-negro, assim como a maior parte dos Stival.

Cuca em partida da final da Suburbana de futebol amador em Santa Felicidade, em 2015
Cuca em partida da final da Suburbana de futebol amador em Santa Felicidade, em 2015

Cuca não só herdou como passou o amor vermelho e preto para a geração seguinte. Suas duas filhas são atleticanas e costumam frequentar o estádio. Um membro ilustre da família, inclusive, é um papagaio que canta o hino atleticano.

Também não é incomum observar o próprio treinador acompanhando o time na Arena da Baixada quando não está empregado. Em 2016, após voltar de duas temporadas na China, o paranaense assistiu ao jogo contra o Rio Branco, pelo Paranaense, debaixo de chuva no Caranguejão, em Paranaguá. Dois anos depois, viu a conquista da Copa Sul-Americana, contra o Junior Barranquilla, na Baixada.

Curiosamente, o paranaense nunca treinou o clube, cenário improvável porque sua família continua baseada em Curitiba. A intenção é preservar os familiares.

Em 2009, por exemplo, quando comandou o Fluminense em duelo que rebaixou o Coritiba, sua residência foi apedrejada. Nessa mesma linha, a experiência como técnico do Coxa, em 2005, não deixou saudades.

Antes da final da Copa do Brasil, Cuca, exatamente pela aberta relação com o Athletico, decidiu ‘blindar’ a família e pediu para que todos evitassem entrevistas.

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