Depois das desconcertantes declarações do treinador Juan Carlos Osorio após o clássico Atletiba, não esquecendo do seu exercício histriônico durante o jogo, surgiu a nota oficial do Conselho Deliberativo do Athletico convocando uma reunião extraordinária para mudar o nome do estádio de Joaquim Américo para Mario Celso Petraglia.

Quanto à troca do nome da Baixada soa curiosa a notícia, já que se deseja prestar homenagem a uma pessoa viva, o que não muito comum. Não vou entrar no mérito da informação porque, em última análise, trata-se de uma decisão de foro íntimo do clube.

Prefiro falar de futebol até porque tem muita coisa acontecendo ao mesmo tempo no Athletico.

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Chegamos à última semana da primeira fase do Campeonato Paranaense e, mesmo liderando invicto a disputa, o time do Furacão ainda não ganhou a confiança do torcedor. Ou, por outra, foram realizadas tantas contratações, sobretudo de jogadores estrangeiros, que ainda não deu nem tempo de decorar o nome de todas as novidades.

Alguns até criticam a renovação dos contratos de alguns veteranos que não estão correspondendo a expectativa já há algum tempo. Mas, a meu ver, o preocupante mesmo é o comportamento do colombiano Osorio.

Ele estava se comportando como senhor absoluto do território, escalando todos os jogadores disponíveis e não repetindo nenhuma formação no atual campeonato até que recebeu as primeiras vaias da torcida após o frustrante empate com o Operário, na Ligga Arena.

O seu comportamento desrespeitoso para com o próprio time, para o adversário e sua torcida, além das críticas ao atual padrão técnico do próprio futebol brasileiro, aumentaram a temperatura e certamente o grau de cobrança sobre Osorio nos próximos jogos.

Ser muito bom no que se faz não é nunca errar. Mas recomenda-se acertar de vez em quando.

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